Brasília – O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que vai analisar as propostas apresentadas pelo Brasil e por outros países para vender energia. O país enfrenta uma crise energética que se acentuou nos últimos dias, levando ao racionamento em determinadas regiões. Autoridades brasileiras foram a Caracas para buscar uma solução para o impasse, como o envio de especialistas e a execução de um programa para conter a crise.
O ministro de Energia Eléctrica, Ali Rodríguez Araque, confirmou a possibilidade de o governo da Venezuela comprar energia de estrangeiros. Segundo ele, o governo brasileiro sugeriu a venda de energia para os venezuelanos.
“Não é bom ultrapassar o rio antes de chegar à ponte. Se houver qualquer oferta proveniente da Colômbia, nós vamos analisar, assim como estamos fazendo com a oferta que veio do Brasil”, disse o ministro à Agência Bolivariana de Notícias (ABN).
Segundo Araque, o Brasil compra cerca de 80 megawatts da Venezuela e levantou a possibilidade de parar de importar e passar a exportar energia elétrica para o país. Ele não detalhou, entretanto, como seria essa operação.
Uma das alternativas analisadas pelo governo venezuelano é aumentar a geração de energia por meio de vários projetos que são desenvolvidos em pontos estratégicos. O objetivo é dar mais autonomia ao sistema de abastecimento nacional, reduzindo a dependência da Hidrelétrica de Guri – a principal do país.
As dificuldades do governo Chávez se acentuaram no ano passado. Em dezembro, o presidente foi à televisão informar sobre as dificuldades no setor de energia e água por causa da falta de chuva. Houve redução dos níveis da água na barragem Guri. Nessa barragem está o complexo que produz 70% da eletricidade na Venezuela.
Chávez foi obrigado a anunciar planos de racionamento de energia, principalmente nas grandes cidades, como Caracas e Mérica, e os venezuelanos se queixam da falta de mercadorias básicas, como leite e manteiga nas prateleiras.
Com uma economia baseada no petróleo e derivados, o governo da Venezuela avalia que é mais viável importar algumas mercadorias do que produzir baseado no déficit na oferta de alimentos e de outros bens e serviços. Só na relação com o Brasil, o governo Chávez tem um saldo de mais de US$ 3 milhões – favoráveis aos brasileiros. Mas com a redução do preço do barril de petróleo no mercado, a política econômica adotada por Chávez ficou fragilizada. [Agência Brasil]
O ministro de Energia Eléctrica, Ali Rodríguez Araque, confirmou a possibilidade de o governo da Venezuela comprar energia de estrangeiros. Segundo ele, o governo brasileiro sugeriu a venda de energia para os venezuelanos.
“Não é bom ultrapassar o rio antes de chegar à ponte. Se houver qualquer oferta proveniente da Colômbia, nós vamos analisar, assim como estamos fazendo com a oferta que veio do Brasil”, disse o ministro à Agência Bolivariana de Notícias (ABN).
Segundo Araque, o Brasil compra cerca de 80 megawatts da Venezuela e levantou a possibilidade de parar de importar e passar a exportar energia elétrica para o país. Ele não detalhou, entretanto, como seria essa operação.
Uma das alternativas analisadas pelo governo venezuelano é aumentar a geração de energia por meio de vários projetos que são desenvolvidos em pontos estratégicos. O objetivo é dar mais autonomia ao sistema de abastecimento nacional, reduzindo a dependência da Hidrelétrica de Guri – a principal do país.
As dificuldades do governo Chávez se acentuaram no ano passado. Em dezembro, o presidente foi à televisão informar sobre as dificuldades no setor de energia e água por causa da falta de chuva. Houve redução dos níveis da água na barragem Guri. Nessa barragem está o complexo que produz 70% da eletricidade na Venezuela.
Chávez foi obrigado a anunciar planos de racionamento de energia, principalmente nas grandes cidades, como Caracas e Mérica, e os venezuelanos se queixam da falta de mercadorias básicas, como leite e manteiga nas prateleiras.
Com uma economia baseada no petróleo e derivados, o governo da Venezuela avalia que é mais viável importar algumas mercadorias do que produzir baseado no déficit na oferta de alimentos e de outros bens e serviços. Só na relação com o Brasil, o governo Chávez tem um saldo de mais de US$ 3 milhões – favoráveis aos brasileiros. Mas com a redução do preço do barril de petróleo no mercado, a política econômica adotada por Chávez ficou fragilizada. [Agência Brasil]