BRASÍLIA - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deve concluir na semana que vem sua reavaliação sobre os investimentos necessários para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), e também a respeito do preço-teto a ser estabelecido para a energia da usina.
O cálculo preliminar da EPE, já aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), estimava que a obra custaria R$ 16 bilhões e estipulava um valor máximo para a energia de R$ 68 por megawatt/hora (MWh) - mas isso ainda pode subir em cerca de R$ 1,5 bilhão na nova avaliação em curso, que levará em conta as exigências ambientais feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na licença prévia do projeto.
Pelos critérios já estabelecidos pelo governo, o consórcio que se propuser a construir e operar a hidrelétrica de 11,2 mil MW cobrando a menor tarifa pela energia vencerá a disputa por Belo Monte.
O teto provisório de R$ 68 por MWh, inferior até aos preços finais obtidos nos leilões das usinas do rio Madeira (RO), já começa a levantar preocupações no mercado. Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE) e especialista em energia Adriano Pires, esse valor está baixo. "Não acredito nesse preço, a não ser que o governo crie alguma regra diferenciada", avalia, acrescentando que o custo da obra de Belo Monte deve ficar acima dos R$ 16 bilhões calculados preliminarmente pelo governo, mas abaixo dos R$ 30 bilhões estimados por algumas empresas. [Monitor Mercantil]
O cálculo preliminar da EPE, já aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), estimava que a obra custaria R$ 16 bilhões e estipulava um valor máximo para a energia de R$ 68 por megawatt/hora (MWh) - mas isso ainda pode subir em cerca de R$ 1,5 bilhão na nova avaliação em curso, que levará em conta as exigências ambientais feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na licença prévia do projeto.
Pelos critérios já estabelecidos pelo governo, o consórcio que se propuser a construir e operar a hidrelétrica de 11,2 mil MW cobrando a menor tarifa pela energia vencerá a disputa por Belo Monte.
O teto provisório de R$ 68 por MWh, inferior até aos preços finais obtidos nos leilões das usinas do rio Madeira (RO), já começa a levantar preocupações no mercado. Para o diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE) e especialista em energia Adriano Pires, esse valor está baixo. "Não acredito nesse preço, a não ser que o governo crie alguma regra diferenciada", avalia, acrescentando que o custo da obra de Belo Monte deve ficar acima dos R$ 16 bilhões calculados preliminarmente pelo governo, mas abaixo dos R$ 30 bilhões estimados por algumas empresas. [Monitor Mercantil]