Neste ano, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, devem entrar em operação 2.158MW novos provenientes de usinas hidroelétricas, além de 736MW de pequenas centrais hidroelétricas, as PCHs. Além disso, há uma série de regiões com estudos de viabilidade previstos ou em andamento espalhadas pelos rios do centro-norte do País, como Teles Pires, com 1.820MW, ou São Luiz, com 6.133MW.
A maior capacidade é a da bacia do rio Tapajós, com geração estimada em 11 mil MW, mesmo patamar da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), que está em fase de reavaliação dos investimentos necessários para ser leiloada nos próximos meses - a formação dos consórcios concorrentes, inclusive, já está muito bem encaminhada.
Assim, os próximos anos reservam um novo leque de grandes empreendimentos hidráulicos a serem planejados, autorizados pela legislação ambiental e desenvolvidos. É difícil saber exatamente quando sairão do papel - mais de 900MW estariam no leilão A-5 de dezembro passado, cancelado porque a maioria das sete novas usinas esbarrou na licença prévia do Ibama - mas o fato é que o País ainda tem território para a expansão da energia pela fonte hidráulica. (DCI)
Assim, os próximos anos reservam um novo leque de grandes empreendimentos hidráulicos a serem planejados, autorizados pela legislação ambiental e desenvolvidos. É difícil saber exatamente quando sairão do papel - mais de 900MW estariam no leilão A-5 de dezembro passado, cancelado porque a maioria das sete novas usinas esbarrou na licença prévia do Ibama - mas o fato é que o País ainda tem território para a expansão da energia pela fonte hidráulica. (DCI)