A Eletrobrás poderá ter praticamente metade da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A participação na obra, que será a terceira maior usina do mundo quando concluída, é mais um sinal do fortalecimento da estatal, seguindo determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estruturar uma megaempresa de energia.
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a Eletrobrás já foi a maior empresa do Brasil, superando até a Petrobras. “Depois, ela foi ao chão e, com o governo Lula, retomamos a grandiosidade dela”, disse. “O presidente tem toda a razão quando nos determina que transformemos a Eletrobrás numa grande empresa, uma holding capaz de atender às necessidades do povo brasileiro.”
Assim como fez nos consórcios que venceram os leilões das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, a Eletrobrás não terá o controle da sociedade que administrará a usina no Xingu, que terá capacidade de produzir 11,2 mil megawatts (MW). “A participação em Belo Monte será de até 49,9%, não chegará a 50%”, disse Lobão.
Nova logomarca
O processo de fortalecimento, reforçado recentemente pelo presidente Lula, não se refere apenas a investimentos em usinas ou linhas de transmissão, mas também à imagem da companhia. Lobão anunciou que, no próximo mês, será lançada a nova logomarca da holding estatal. Além disso, o nome Eletrobrás passará a ser usado também pelas subsidiárias, numa tentativa de unificar o grupo.
O ministro confirmou que o governo estuda uma possível capitalização da Eletrobrás. A emissão de novas ações poderia levantar até R$ 14 bilhões, dizem analistas. O ministro, no entanto, evitou entrar em detalhes sobre cifras, confirmando apenas que o estudo sobre a operação está sendo feito.
Energia limpa
Outra fonte do governo relatou que o plano de fortalecimento da Eletrobrás recebeu o aval de Lula e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, há cerca de duas semanas. O programa prevê ações de curto prazo e metas para 20 anos. A marca central desse plano, segundo a fonte, é a intenção de transformar a Eletrobrás numa líder global na produção de energia limpa. Esse interlocutor do governo revela que, além de investir em hidrelétricas, a Eletrobrás vai apostar em fontes não emissoras de gás carbônico, como centrais de energia solar, eólica e termonucleares.
[Agência Estado]
Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a Eletrobrás já foi a maior empresa do Brasil, superando até a Petrobras. “Depois, ela foi ao chão e, com o governo Lula, retomamos a grandiosidade dela”, disse. “O presidente tem toda a razão quando nos determina que transformemos a Eletrobrás numa grande empresa, uma holding capaz de atender às necessidades do povo brasileiro.”
Assim como fez nos consórcios que venceram os leilões das usinas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, a Eletrobrás não terá o controle da sociedade que administrará a usina no Xingu, que terá capacidade de produzir 11,2 mil megawatts (MW). “A participação em Belo Monte será de até 49,9%, não chegará a 50%”, disse Lobão.
Nova logomarca
O processo de fortalecimento, reforçado recentemente pelo presidente Lula, não se refere apenas a investimentos em usinas ou linhas de transmissão, mas também à imagem da companhia. Lobão anunciou que, no próximo mês, será lançada a nova logomarca da holding estatal. Além disso, o nome Eletrobrás passará a ser usado também pelas subsidiárias, numa tentativa de unificar o grupo.
O ministro confirmou que o governo estuda uma possível capitalização da Eletrobrás. A emissão de novas ações poderia levantar até R$ 14 bilhões, dizem analistas. O ministro, no entanto, evitou entrar em detalhes sobre cifras, confirmando apenas que o estudo sobre a operação está sendo feito.
Energia limpa
Outra fonte do governo relatou que o plano de fortalecimento da Eletrobrás recebeu o aval de Lula e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, há cerca de duas semanas. O programa prevê ações de curto prazo e metas para 20 anos. A marca central desse plano, segundo a fonte, é a intenção de transformar a Eletrobrás numa líder global na produção de energia limpa. Esse interlocutor do governo revela que, além de investir em hidrelétricas, a Eletrobrás vai apostar em fontes não emissoras de gás carbônico, como centrais de energia solar, eólica e termonucleares.
[Agência Estado]