A usina termelétrica Uruguaia-na, no Rio Grande do Sul, já está em operação comercial, depois de finalizados os testes de comissionamento iniciados em 1º de fevereiro, informou a AES Uruguaiana, empresa do grupo AES Brasil que opera a usina. A térmica está operando, neste momento, com 164 megawatts (MW) e a expectativa é que em março chegue a gerar 494 MW, segundo informou a AES Uruguaiana em nota. “A AES Uruguaia-na, assim como todos os agentes envolvidos no processo de retomada, estão muito satisfeitos com o retorno da operação da termelétrica, pois se trata de uma usina estratégica para o sistema brasileiro de energia e, em especial, para a região Sul do país”, disse o presidente da AES Brasil, Britaldo Soares. A termelétrica entra em operação para colaborar com o fornecimento de energia ao sistema, num momento em que os reservatórios das hidrelétricas estão se recuperando, após um período de chuvas escassas.
As negociações para retomada da operação da usina começaram no ano passado, lideradas pelo Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de garantir o gás natural para a térmica. Uruguaiana iniciou as atividades em 2000, na cidade de mesmo nome no Rio Grande do Sul, com 639 MW de potência, mas em 2008 a empresa argentina responsável pelo fornecimento de gás à usina suspendeu o envio do combustível à empresa. Diante disso, a AES determinou, em abril de 2009, a hibernação da usina, o que implicou na paralisação de suas atividades de operação. Em outubro de 2012, a AES Uruguaiana obteve re-novação da licença ambiental de operação pelo Ibama, necessária para seu funcionamento e, em dezembro de 2012, o Ministério de Minas e Energia autorizou a retomada da operação da usina por um período de 60 dias. “Aproximadamente R$ 17 milhões estão sendo investidos e mais de 200 pessoas trabalharam nas atividades e testes necessários para a volta da operação”, informou a AES. (Brasil Econômico)
CMSE: expectativa é chegar ao final de abril com 60% de água nos reservatórios do SudesteDivulgada nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, a ata da penúltima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada no início de janeiro, aponta que a expectativa do governo para os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste é que eles cheguem a 60% de seu armazenamento no final de abril, quando termina o período úmido. Atualmente, eles estão com 40% de sua capacidade. A premissa tem como base a ocorrência de uma Energia Natural Afluente (ENA) de 80% da Média de Longo Termo (MLT) nos quatro primeiros anos deste ano. Além disso, a previsão considera que todas as térmicas continuarão despachadas e que a expansão da geração programada para ocorrer no primeiro quadrimestre de 2013 efetivamente acontecerá. Para o Nordeste, com ENA de 45% da MLT, a expectativa é que os reservatórios atinjam 50% de seu volume no mesmo período.
A ata do CMSE é sempre divulgada um mês após a realização da reunião, já que precisa ser aprovada no encontro subsequente. O Comitê esteve reunido em Brasília nesta última quarta-feira, 6 de fevereiro. Ao sair da sede do Ministério de Minas e Energia, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afirmou que as termelétricas permanecerão ligadas até o final do período chuvoso. Ainda segundo a ata, considerando a entrada do primeiro bipolo para as usinas de Santo Antônio e Jirau, para o período de maio a novembro de 2013, as condições de atendimento eletroenergéticas do Sistema Interligado Nacional também estão asseguradas.
Ficou registrado também a preocupação do órgão com relação à necessidade de despacho térmico na base. “Tendo em vista a capacidade cada vez menor dos reservatórios, por restrições socioambientais, e a incerteza do despacho eólico, devido a grande variabilidade dos ventos, torna-se relevante a utilização de usinas térmicas de base na matriz de energia elétrica brasileira”, diz trecho do documento. (Canal Energia)
Leia também:
* Recondução de Hubner à Aneel pode ter resistência
* Aneel divulga lista de tarifas residenciais de energia com desconto
As negociações para retomada da operação da usina começaram no ano passado, lideradas pelo Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de garantir o gás natural para a térmica. Uruguaiana iniciou as atividades em 2000, na cidade de mesmo nome no Rio Grande do Sul, com 639 MW de potência, mas em 2008 a empresa argentina responsável pelo fornecimento de gás à usina suspendeu o envio do combustível à empresa. Diante disso, a AES determinou, em abril de 2009, a hibernação da usina, o que implicou na paralisação de suas atividades de operação. Em outubro de 2012, a AES Uruguaiana obteve re-novação da licença ambiental de operação pelo Ibama, necessária para seu funcionamento e, em dezembro de 2012, o Ministério de Minas e Energia autorizou a retomada da operação da usina por um período de 60 dias. “Aproximadamente R$ 17 milhões estão sendo investidos e mais de 200 pessoas trabalharam nas atividades e testes necessários para a volta da operação”, informou a AES. (Brasil Econômico)
CMSE: expectativa é chegar ao final de abril com 60% de água nos reservatórios do SudesteDivulgada nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, a ata da penúltima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada no início de janeiro, aponta que a expectativa do governo para os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste é que eles cheguem a 60% de seu armazenamento no final de abril, quando termina o período úmido. Atualmente, eles estão com 40% de sua capacidade. A premissa tem como base a ocorrência de uma Energia Natural Afluente (ENA) de 80% da Média de Longo Termo (MLT) nos quatro primeiros anos deste ano. Além disso, a previsão considera que todas as térmicas continuarão despachadas e que a expansão da geração programada para ocorrer no primeiro quadrimestre de 2013 efetivamente acontecerá. Para o Nordeste, com ENA de 45% da MLT, a expectativa é que os reservatórios atinjam 50% de seu volume no mesmo período.
A ata do CMSE é sempre divulgada um mês após a realização da reunião, já que precisa ser aprovada no encontro subsequente. O Comitê esteve reunido em Brasília nesta última quarta-feira, 6 de fevereiro. Ao sair da sede do Ministério de Minas e Energia, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, afirmou que as termelétricas permanecerão ligadas até o final do período chuvoso. Ainda segundo a ata, considerando a entrada do primeiro bipolo para as usinas de Santo Antônio e Jirau, para o período de maio a novembro de 2013, as condições de atendimento eletroenergéticas do Sistema Interligado Nacional também estão asseguradas.
Ficou registrado também a preocupação do órgão com relação à necessidade de despacho térmico na base. “Tendo em vista a capacidade cada vez menor dos reservatórios, por restrições socioambientais, e a incerteza do despacho eólico, devido a grande variabilidade dos ventos, torna-se relevante a utilização de usinas térmicas de base na matriz de energia elétrica brasileira”, diz trecho do documento. (Canal Energia)
Leia também:
* Recondução de Hubner à Aneel pode ter resistência
* Tractebel vai participar de licitações de eólicas
* Associações avaliam proposta de leilão privado da BBCE* Aneel divulga lista de tarifas residenciais de energia com desconto