BRASÍLIA. O grupo Norte Energia, responsável pela usina hidrelétrica de Belo Monte em Altamira, no Pará, levará na quinta-feira uma resposta à pauta de reivindicações do grupo de índios que tomou conta de parte dos canteiros de obras. A ocupação ocorreu na última sexta-feira, mas as demandas somente chegaram ao consórcio no domingo. Os construtores tentaram na Justiça conseguir a desocupação, mas não tiveram sucesso em obter uma liminar durante o fim de semana.
Juíza vê risco em desocupação forçada
Mais de cem índios das etnias Arara, Xikrin e Juruna invadiram o Sítio Pimental, um dos cinco onde estavam trabalhando cerca de 1.600 funcionários do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). Este tem, atualmente, cerca de 10 mil trabalhadores na região. Desde a noite de quinta-feira não se trabalha no sítio. Os índios reclamam do não cumprimento das condicionantes ambientais da obra.
O CCBM entrou na Justiça com um pedido de reintegração de posse, mas foi negado pela Justiça do Pará, por medo de implicações mais violentas. Em sua decisão, a juíza federal substituta Priscilla Pinto de Azevedo destacou, ao indeferir o pedido, que haveria "explosivos armazenados em um paiol no Sítio Pimental, localizado a curta distância do local ocupado pelos indígenas". Por isso, argumentou a juíza, determinar a desocupação forçada "pode representar risco de morte para os índios e para os profissionais que participariam do cumprimento da decisão".
A juíza convocou a Fundação Nacional do Índio (Funai) para intermediar um acordo. Ela determinou que a agência se manifeste até hoje, apresentando uma "tentativa de uma desocupação pacífica". (O Globo)
Juíza vê risco em desocupação forçada
Mais de cem índios das etnias Arara, Xikrin e Juruna invadiram o Sítio Pimental, um dos cinco onde estavam trabalhando cerca de 1.600 funcionários do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). Este tem, atualmente, cerca de 10 mil trabalhadores na região. Desde a noite de quinta-feira não se trabalha no sítio. Os índios reclamam do não cumprimento das condicionantes ambientais da obra.
O CCBM entrou na Justiça com um pedido de reintegração de posse, mas foi negado pela Justiça do Pará, por medo de implicações mais violentas. Em sua decisão, a juíza federal substituta Priscilla Pinto de Azevedo destacou, ao indeferir o pedido, que haveria "explosivos armazenados em um paiol no Sítio Pimental, localizado a curta distância do local ocupado pelos indígenas". Por isso, argumentou a juíza, determinar a desocupação forçada "pode representar risco de morte para os índios e para os profissionais que participariam do cumprimento da decisão".
A juíza convocou a Fundação Nacional do Índio (Funai) para intermediar um acordo. Ela determinou que a agência se manifeste até hoje, apresentando uma "tentativa de uma desocupação pacífica". (O Globo)
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