Aneel quer barrar em leilões transmissoras em atraso
A Aneel estuda barrar as transmissoras que tiverem obras em atraso nos leilões de energia, informou foi dada pelo diretor da agência, Edvaldo de Santana. Ele afirma que a questão ainda está em discussão e que alguns pontos estão sendo analisados, como o possível reflexo que isso teria sobre a competição no leilão. "Se for uma transmissora grande (a ser barrada), você reduz a competição, pois tira um grande da disputa", afirmou. Segundo ele, hoje há transmissoras estatais e privadas com projetos atrasados, porém não revelou quais são as empresas. Um dos critérios que a Aneel pretende adotar para decidir se deixa uma transmissora de fora diz respeito à causa do atraso. Quando o problema for motivado pela demora na obtenção de licenças, a empresa não deverá ser penalizada. "Tem atraso que é devido à licença e atraso que nada tem a ver com a licença. Tem obra que tem licença e não sai", disse. (Agência Estado)
Zimmermann: Dilma quer energia barata para elevar competitividade industrial
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que uma das principais determinações da presidente Dilma Rousseff à equipe do ministério é o barateamento das tarifas de energia. Ele ressaltou que Dilma quer que a tarifa de energia "seja motivadora de competitividade nacional". O alto custo com energia é apontado pelo setor industrial brasileiro como um dos fatores que reduzem a competitividade, pois eleva o "custo Brasil" e agrava os riscos de desindustrialização em um momento de forte competição com economias emergentes, principalmente a China."A orientação que a presidente passa para o ministro Edison Lobão e que ele nos passa é de olharmos a situação macro do país. A orientação é de que temos que olhar o país como um todo e não podemos ter tarifas que inibam a competitividade da indústria nacional", afirmou Zimmermann. Reduzir os custos de energia para a indústria exige um conjunto de ações do governo e não há apenas uma solução, disse o secretário. Em sua avaliação, o Brasil está avançando em algumas questões, como nas licenças ambientais, mas ainda é preciso estreitar o relacionamento entre o poder público e as empresas. Um dos fatores que devem ajudar a diminuir a tarifa da energia, diz Zimmermann, é o vencimento de determinadas concessões do parque gerador nos próximos anos. Como os investimentos nas usinas já foram amortizados nos últimos anos, as novas concessões terão um deságio tarifário. "É muito pertinente que, no vencimento de concessão, tenhamos a amortização tarifária. Não teria lógica tarifária remunerar um bem que já foi amortizado. Nós vamos ter um desafio pela frente, que será a forma como a Aneel vai fazer essas amortizações e como será tratada a forma de distribuição dessa energia", disse o secretário. (Valor Online)
Consumidor brasileiro quer optar por seu fornecedor de energia, diz Abraceel
O consumidor brasileiro quer optar por seu fornecedor de energia. Foi isso que demonstrou uma pesquisa da Accenture mostrada pela Abraceel no 9º Encontro Nacional do Setor Elétrico, segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, isso mostra que há uma aceitação do consumidor brasileiro quanto a opção de um fornecedor que possa diversificar, trazendo competição e produtos de melhor qualidade e adequado ao cliente. A Abraceel mostrou ainda uma segunda pesquisa independente sobre o que o consumidor entende como sistema mais eficiente de economia. "O brasileiro ficou atrás apenas do alemão na aceitação ao sistema de livre mercado como o melhor sistema econômico que existe. Ficou do lado dos chineses e à frente de 22 outros países. Isso é uma coisa interessante que mostra que há uma aceitação muito grande da população pela liberdade de mercado", declarou Medeiros. (Canal Energia)
Aneel proíbe reajuste de tarifas de distribuidoras da Rede Energia
A Aneel proibiu a revisão das tarifas de três distribuidoras do grupo Rede Energia. Bragantina, Caiuá e Companhia Nacional de Energia Elétrica não poderão aplicar os porcentuais da revisão tarifária (com aumentos entre 5,35% e 11,77%) enquanto não regularizarem a situação com estatais e órgãos do governo federal. Antes das três concessionárias, outras duas empresas do grupo foram impedidas de reajustar suas tarifas pelo mesmo motivo. No início do mês passado, a revisão das tarifas de Enersul (MS) e Cemat (MS) já havia sido barrada pela Aneel. A agência apenas permitiu a mudança nas tarifas da Vale Paranapanema (SP) por que o processo resultou na redução dos preços praticados pela companhia. Das nove distribuidoras administradas pela Rede Energia, oito estão inadimplentes em algum encargo setorial, afirmou a Aneel. No mercado, calcula-se que o valor a pagar pelo grupo esteja próximo de R$ 300 milhões. Procurada, a holding afirmou por meio de nota que "está em negociação para resolver a questão". A Eletrobrás, administradora de alguns encargos setoriais, não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem. No fim de fevereiro, o grupo Rede Energia oficializou o pedido de recuperação judicial da Centrais Elétricas do Pará (Celpa). A concessionária, que atende 143 municípios e 1,6 milhão de consumidores no Norte do País, detém uma dívida de R$ 2 bilhões e há algum tempo vinha tendo dificuldade para renegociar os valores. (O Estado de S. Paulo)
Leia também:
* Leilão pode sofrer novo adiamento
* Aneel prevê preço de energia em alta no 2º semestre
* Decisão sobre erro tarifário no TCU incomoda diretoria da Aneel
* Proposta sobre concessões elétricas estará no Congresso até junho
* Deputado diz que governo decidiu renovar concessões do setor elétrico
A Aneel estuda barrar as transmissoras que tiverem obras em atraso nos leilões de energia, informou foi dada pelo diretor da agência, Edvaldo de Santana. Ele afirma que a questão ainda está em discussão e que alguns pontos estão sendo analisados, como o possível reflexo que isso teria sobre a competição no leilão. "Se for uma transmissora grande (a ser barrada), você reduz a competição, pois tira um grande da disputa", afirmou. Segundo ele, hoje há transmissoras estatais e privadas com projetos atrasados, porém não revelou quais são as empresas. Um dos critérios que a Aneel pretende adotar para decidir se deixa uma transmissora de fora diz respeito à causa do atraso. Quando o problema for motivado pela demora na obtenção de licenças, a empresa não deverá ser penalizada. "Tem atraso que é devido à licença e atraso que nada tem a ver com a licença. Tem obra que tem licença e não sai", disse. (Agência Estado)
Zimmermann: Dilma quer energia barata para elevar competitividade industrial
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que uma das principais determinações da presidente Dilma Rousseff à equipe do ministério é o barateamento das tarifas de energia. Ele ressaltou que Dilma quer que a tarifa de energia "seja motivadora de competitividade nacional". O alto custo com energia é apontado pelo setor industrial brasileiro como um dos fatores que reduzem a competitividade, pois eleva o "custo Brasil" e agrava os riscos de desindustrialização em um momento de forte competição com economias emergentes, principalmente a China."A orientação que a presidente passa para o ministro Edison Lobão e que ele nos passa é de olharmos a situação macro do país. A orientação é de que temos que olhar o país como um todo e não podemos ter tarifas que inibam a competitividade da indústria nacional", afirmou Zimmermann. Reduzir os custos de energia para a indústria exige um conjunto de ações do governo e não há apenas uma solução, disse o secretário. Em sua avaliação, o Brasil está avançando em algumas questões, como nas licenças ambientais, mas ainda é preciso estreitar o relacionamento entre o poder público e as empresas. Um dos fatores que devem ajudar a diminuir a tarifa da energia, diz Zimmermann, é o vencimento de determinadas concessões do parque gerador nos próximos anos. Como os investimentos nas usinas já foram amortizados nos últimos anos, as novas concessões terão um deságio tarifário. "É muito pertinente que, no vencimento de concessão, tenhamos a amortização tarifária. Não teria lógica tarifária remunerar um bem que já foi amortizado. Nós vamos ter um desafio pela frente, que será a forma como a Aneel vai fazer essas amortizações e como será tratada a forma de distribuição dessa energia", disse o secretário. (Valor Online)
Consumidor brasileiro quer optar por seu fornecedor de energia, diz Abraceel
O consumidor brasileiro quer optar por seu fornecedor de energia. Foi isso que demonstrou uma pesquisa da Accenture mostrada pela Abraceel no 9º Encontro Nacional do Setor Elétrico, segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, isso mostra que há uma aceitação do consumidor brasileiro quanto a opção de um fornecedor que possa diversificar, trazendo competição e produtos de melhor qualidade e adequado ao cliente. A Abraceel mostrou ainda uma segunda pesquisa independente sobre o que o consumidor entende como sistema mais eficiente de economia. "O brasileiro ficou atrás apenas do alemão na aceitação ao sistema de livre mercado como o melhor sistema econômico que existe. Ficou do lado dos chineses e à frente de 22 outros países. Isso é uma coisa interessante que mostra que há uma aceitação muito grande da população pela liberdade de mercado", declarou Medeiros. (Canal Energia)
Aneel proíbe reajuste de tarifas de distribuidoras da Rede Energia
A Aneel proibiu a revisão das tarifas de três distribuidoras do grupo Rede Energia. Bragantina, Caiuá e Companhia Nacional de Energia Elétrica não poderão aplicar os porcentuais da revisão tarifária (com aumentos entre 5,35% e 11,77%) enquanto não regularizarem a situação com estatais e órgãos do governo federal. Antes das três concessionárias, outras duas empresas do grupo foram impedidas de reajustar suas tarifas pelo mesmo motivo. No início do mês passado, a revisão das tarifas de Enersul (MS) e Cemat (MS) já havia sido barrada pela Aneel. A agência apenas permitiu a mudança nas tarifas da Vale Paranapanema (SP) por que o processo resultou na redução dos preços praticados pela companhia. Das nove distribuidoras administradas pela Rede Energia, oito estão inadimplentes em algum encargo setorial, afirmou a Aneel. No mercado, calcula-se que o valor a pagar pelo grupo esteja próximo de R$ 300 milhões. Procurada, a holding afirmou por meio de nota que "está em negociação para resolver a questão". A Eletrobrás, administradora de alguns encargos setoriais, não respondeu aos questionamentos feitos pela reportagem. No fim de fevereiro, o grupo Rede Energia oficializou o pedido de recuperação judicial da Centrais Elétricas do Pará (Celpa). A concessionária, que atende 143 municípios e 1,6 milhão de consumidores no Norte do País, detém uma dívida de R$ 2 bilhões e há algum tempo vinha tendo dificuldade para renegociar os valores. (O Estado de S. Paulo)
Leia também:
* Leilão pode sofrer novo adiamento
* Aneel prevê preço de energia em alta no 2º semestre
* Decisão sobre erro tarifário no TCU incomoda diretoria da Aneel
* Proposta sobre concessões elétricas estará no Congresso até junho
* Deputado diz que governo decidiu renovar concessões do setor elétrico