O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou um resumo dos benefícios gerados pelo horário de verão 2011-2012 - que iniciou em 16 de outubro do ano passado e terminou neste domingo (26/2). Além da redução da demanda em 2.555MW no horário de maior consumo – entre 18h e 21h -,a mudança no relógio também proporcionou uma economia de R$160 milhões ao consumidores, uma vez que a geração térmica foi evitada pelo órgão.
"Essa economia tem como consequência a redução da tarifa de energia elétrica para o consumidor", explica o operador do sistema, em nota enviada à imprensa. Somando todos os subsistemas, a redução de carga de energia foi de 0,5% - o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro. Segundo o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, o aumento da segurança e a diminuição dos custos de operação são os principais benefícios conquistados com o horário de verão.
O incremento na segurança operacional acontece por causa da diminuição da carga de energia na rede de transmissão. Mas não é só. O aproveitamento da luz natural proporciona também mais flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos, bem como na redução de cortes de carga em situações de emergência no horário de ponta.
A adoção do horário de verão tem como efeito diluir o período de maior demanda do sistema elétrico, que é entre 18h e 21h. Uma vez que no verão há um aumento natural do consumo de energia por causa da alta temperatura, o adiantamento do relógio em uma hora acaba aproveitando mais a luz natural, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), nos últimos dez anos a medida possibilitou a redução média de 2 mil MW a cada ano; isso representa 75% da demanda da cidade de Curitiba, por exemplo. Clique aqui para saber a redução por estado. (Jornal da Energia)
Leia também:
* Pinga-Fogo Setor Elétrico: CPFL, ANEEL e ITAIPU
* Artigo: Leilões regionais de energia elétrica
* State Grid negocia compra de eólicas da AES nos EUA--fontes
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O incremento na segurança operacional acontece por causa da diminuição da carga de energia na rede de transmissão. Mas não é só. O aproveitamento da luz natural proporciona também mais flexibilidade operativa para realização de manutenções em equipamentos, bem como na redução de cortes de carga em situações de emergência no horário de ponta.
A adoção do horário de verão tem como efeito diluir o período de maior demanda do sistema elétrico, que é entre 18h e 21h. Uma vez que no verão há um aumento natural do consumo de energia por causa da alta temperatura, o adiantamento do relógio em uma hora acaba aproveitando mais a luz natural, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), nos últimos dez anos a medida possibilitou a redução média de 2 mil MW a cada ano; isso representa 75% da demanda da cidade de Curitiba, por exemplo. Clique aqui para saber a redução por estado. (Jornal da Energia)
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