terça-feira, 28 de junho de 2011

Pinga-Fogo Setor Elétrico: Light/Cemig e Câmara

Cade analisa compra da Light pela Cemig
A reestruturação societária da Light que resultou na ampliação da participação da Cemig na empresa poderá ser analisada na quarta-feira (29/6) pelo Cade (Ato de Concentração n° 08012.004502/2011-43). Os ministérios da Fazenda e da Justiça já se pronunciaram sobre a operação, assim como a Procuradoria do Cade. Todos opinaram pela sua aprovação, sem a imposição de restrições. A compra da Light foi adquirida pela Parati S.A. – Participações em Ativos de Energia Elétrica, uma empresa constituída pela CEMIG em parceria com o fundo de investimento FIP Redentor, formado por um conjunto de bancos investidores. O negócio permitirá à Cemig elevar sua participação indireta na Light.

Audiência discute denúncias contra consórcio que constrói usina de Jirau
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realizará nesta terça-feira (28/6) audiência pública sobre denúncias de irregularidades relacionadas ao consórcio responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (RO). O debate foi proposto por oito deputados, a maioria deles integrantes da Subcomissão de Fiscalização e Acompanhamento das Obras do PAC: Eles lembram que visitaram em 12 de maio as usinas hidrelétricas do rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) e depois participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa de Rondônia. A audiência contou com a participação do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho, das centrais sindicais, representantes das comunidades de Porto Velho e um representante do Consórcio Santo Antônio. O Consórcio Jirau não enviou representante. “Foram feitas muitas reclamações quanto a esse consórcio, inclusive com o não cumprimento de convênios com o município de Porto Velho e com o governo do estado”, afirmam os deputados

Minas e Energia discute sistema pré-pago de energia elétrica
A Comissão de Minas e Energia realizará audiência pública nesta quarta-feira (29/6) para discutir o serviço o sistema pré-pago de energia elétrica no Brasil . Os parlamentares afirmam que a sistemática de energia pré-paga instituída pela agência reguladora é discriminatória. Para eles, os consumidores em situação de vulnerabilidade ficam sujeitos de forma compulsória à conveniência e ao arbítrio das concessionárias, fato que representa pleno desrespeito à natureza de serviço essencial. Eles consideram que a normatização em vigor traz evidentes benefícios para as concessionárias e não impõe nenhuma contrapartida de redução tarifária – uma vez que o custo de prestação de serviço fica reduzido por não haver necessidade de medição, emissão de fatura e, ainda, por não haver risco de inadimplência. A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, lembra que o sistema pré-pago é oferecido com o argumento de que possibilita ao consumidor o controle dos gastos com energia elétrica. Porém, também permite a interrupção automática do abastecimento ao final dos créditos adquiridos. "É uma forma da empresa se livrar da inadimplência num serviço público essencial, que não poderia sofrer corte de fornecimento", alerta.

Leia também:
* CPFL e IBM se unem em rede inteligente
* Atraso de Belo Monte custará R$ 5,8 bilhões ao ano, calcula Abiape
* Telegramas dos EUA criticam licenciamentos do Brasil e apontam Lobão como amigo da indústria