Aécio Neves é uma hidra de Belo Horizonte. A um só tempo, tem olhos para o jogo de poder na política interna do PSDB, para as ações de seu sucessor Antonio Anastasia e, em particular, para o futuro da Cemig, da qual é eminência parda. Agora mesmo, quando Anastasia discute reservadamente a reestruturação operacional da estatal, a voz do governador faz eco com o pensamento de Aécio.
A empresa vai se desfazer das suas participações em outros negócios para se concentrar exclusivamente em geração, transmissão e distribuição de energia. Uma das primeiras medidas será a saída da Cemig da área de gás. A empresa vai vender sua participação de 55% na Gasmig, distribuidora de gás natural do estado. A princípio, a medida não significará a privatização da empresa.
As ações em poder da Cemig deverão ser transferidas para o Tesouro de Minas Gerais, o que assegurará o controle estatal sobre a Gasmig. A ideia, em um segundo momento, é abrir o capital da empresa em Bolsa. A operação depende de um acordo com a Gaspetro, dona de 40% da distribuidora de gás mineira.
A subsidiária da Petrobras teria de abrir mão de um percentual de ações que permitisse ao governo fazer o IPO da Gasmig e, ainda assim, manter uma posição majoritária no capital. Os planos desse híbrido público-privado avançam também sobre a área de telecomunicações.
O governo mineiro estuda ainda uma cisão entre a Cemig e a Cemig Telecom, a antiga Infovias, que opera uma rede de fibra óptica no estado. A atual subsidiária também passaria a ser controlada diretamente pelo Tesouro, abrindo caminho, posteriormente, para a entrada de sócios investidores no negócio.
Tanto o governo mineiro quanto a Andrade Gutierrez, acionista da empresa, estão convictos de que a operação será um trunfo para fortalecer a posição da Cemig na área de energia. A transferência destas participações para o estado será uma forma aportar recursos na Cemig sem a necessidade de um aumento de capital formal.
Desta maneira, a estatal ganhará ainda mais fôlego para tocar seu programa de investimentos – não obstante ter em caixa cerca de R$ 3 bilhões. O plano estratégico deste ano prevê um desembolso da ordem de R$ 2,4 bilhões. Para 2012, os investimentos devem passar dos R$ 3 bilhões.
Estes recursos, ressalte-se, envolvem apenas o crescimento pelo greenfield. Não incluem possíveis aquisições. Além de cobiçar ativos no Brasil, como a Cesp, o governo mineiro e a Andrade Gutierrez estudam a compra de empresas em geração e transmissão na América do Sul. Tudo com a bênção de Aécio Neves (Relatório Reservado)
A empresa vai se desfazer das suas participações em outros negócios para se concentrar exclusivamente em geração, transmissão e distribuição de energia. Uma das primeiras medidas será a saída da Cemig da área de gás. A empresa vai vender sua participação de 55% na Gasmig, distribuidora de gás natural do estado. A princípio, a medida não significará a privatização da empresa.
As ações em poder da Cemig deverão ser transferidas para o Tesouro de Minas Gerais, o que assegurará o controle estatal sobre a Gasmig. A ideia, em um segundo momento, é abrir o capital da empresa em Bolsa. A operação depende de um acordo com a Gaspetro, dona de 40% da distribuidora de gás mineira.
A subsidiária da Petrobras teria de abrir mão de um percentual de ações que permitisse ao governo fazer o IPO da Gasmig e, ainda assim, manter uma posição majoritária no capital. Os planos desse híbrido público-privado avançam também sobre a área de telecomunicações.
O governo mineiro estuda ainda uma cisão entre a Cemig e a Cemig Telecom, a antiga Infovias, que opera uma rede de fibra óptica no estado. A atual subsidiária também passaria a ser controlada diretamente pelo Tesouro, abrindo caminho, posteriormente, para a entrada de sócios investidores no negócio.
Tanto o governo mineiro quanto a Andrade Gutierrez, acionista da empresa, estão convictos de que a operação será um trunfo para fortalecer a posição da Cemig na área de energia. A transferência destas participações para o estado será uma forma aportar recursos na Cemig sem a necessidade de um aumento de capital formal.
Desta maneira, a estatal ganhará ainda mais fôlego para tocar seu programa de investimentos – não obstante ter em caixa cerca de R$ 3 bilhões. O plano estratégico deste ano prevê um desembolso da ordem de R$ 2,4 bilhões. Para 2012, os investimentos devem passar dos R$ 3 bilhões.
Estes recursos, ressalte-se, envolvem apenas o crescimento pelo greenfield. Não incluem possíveis aquisições. Além de cobiçar ativos no Brasil, como a Cesp, o governo mineiro e a Andrade Gutierrez estudam a compra de empresas em geração e transmissão na América do Sul. Tudo com a bênção de Aécio Neves (Relatório Reservado)
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