Após os primeiros leilões de fontes renováveis realizados pelo governo — em dezembro de 2009 e agosto de 2010 — a geração de energia a partir de fontes alternativas se viabilizou e passou a compor, de fato, a matriz energética brasileira. Além de sextuplicar a geração de energia eólica no Brasil até 2013, para 4.597megawatts (MW), os certames atraíram uma rede consistente de fornecedores. GE, Siemens, Vestas, Fuhrländer e Suzlon são algumas das companhias que deverão abrir fábricas de equipamentos no país no curto e médio prazos.
Segundo Arthur Lavieri, presidente da Suzlon, os leilões trouxeram um conforto para que a empresa fizesse a primeira aposta no país. “Nós temos três fábricas para trazer ao Brasil, essa é apenas a primeira”, afirma.
Para a argentina Impsa, uma das pioneiras na fabricação de aerogeradores no Brasil, após os leilões foi confirmado a viabilidade da geração por fonte alternativa. “Hoje o centro de gravidade da Impsa está no Brasil e se você acredita no desenvolvimento você acompanha com investimentos”, diz Menghini.
Nesse momento de consolidação o segmento eólico aparece em larga vantagem em relação a outras fontes. Os resultados do último leilão de energia renovável promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final de agosto mostram a energia dos ventos bastante competitiva. A energia eólica foi comercializada em média a R$ 130,86 por megawatt (MW). Ficou mais barata do que a gerada por biomassa, vendida a R$ 144,20 o MW e pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a R$ 141,93 o MW.
Segundo Arthur Lavieri, presidente da Suzlon, os leilões trouxeram um conforto para que a empresa fizesse a primeira aposta no país. “Nós temos três fábricas para trazer ao Brasil, essa é apenas a primeira”, afirma.
Para a argentina Impsa, uma das pioneiras na fabricação de aerogeradores no Brasil, após os leilões foi confirmado a viabilidade da geração por fonte alternativa. “Hoje o centro de gravidade da Impsa está no Brasil e se você acredita no desenvolvimento você acompanha com investimentos”, diz Menghini.
Nesse momento de consolidação o segmento eólico aparece em larga vantagem em relação a outras fontes. Os resultados do último leilão de energia renovável promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final de agosto mostram a energia dos ventos bastante competitiva. A energia eólica foi comercializada em média a R$ 130,86 por megawatt (MW). Ficou mais barata do que a gerada por biomassa, vendida a R$ 144,20 o MW e pelas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), a R$ 141,93 o MW.
Diante desse cenário Charles Lenzi, ex-diretor de subsidiárias do grupo AES que acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), antiga Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica afirma que sua principal meta será garantir a expansão simultânea de todas as fontes de geração. Lenzi enfatiza o fato de que a energia solar não consegue entrar na matriz na mesma velocidade que as demais fontes e que esse atraso já está sendo colocado em pauta pela entidade. Segundo ele, esse tipo de geração é cara, mas a tecnologia está se desenvolvendo rapidamente.
Lenzi revelou que desde meados de maio deste ano existem conversas entre lideranças do setor e o governo federal para implementar em 2011 uma política sólida para o desenvolvimento da energia solar no Brasil. “Queremos criar mecanismos de comercialização e incentivo para fazer comque a geração solar possa sair de dentro de comunidades isoladas”, afirma. De acordo com Lenzi, o incentivo poderá ser inclusive financeiro.
A energia da cana
Uma das mais recentes ações para alavancar a produção de energia a partir da biomassa foi a inauguração simultânea de oito usinas termelétricas (UTE), no interior de São Paulo, realizada dia 27 de setembro. Os empreendimentos terão 543 megawatts de potência e tiveram investimento total de R$ 993 milhões.
A inauguração de uma dessas usinas, a Barra Bioenergia, do Grupo Cosan, contou com a presença do presidente Lula. A unidade faz a cogeração de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. “A Barra Bioenergia contribuirá de maneira importante nas necessidades de consumo de energia elétrica limpa e ambientalmente equilibrada”, disse na ocasião Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Conselho Administrativo da Cosan. (Brasil Econômico)