O Ministério de Minas e Energia (MME) pretende lançar até outubro deste ano uma política nacional de eficiência energética, de acordo com o ministro Márcio Zimmermann. "Esse programa vai envolver ações que já estão em curso há muito tempo no País, como o selo Procel de certificação da linha branca e o estímulo a motores mais eficientes", afirmou Zimmermann, sem entrar em detalhes sobre as metas do novo programa nem quais serão as novas ações a serem adotadas.
O ministro lembrou que o governo federal já trabalha com uma meta de estimular a redução de 10% no consumo de energia do País até 2030, conforme está previsto no Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). "Se não fosse isso, teríamos que expandir a capacidade instalada do parque gerador para 250 mil megawatts, e não para 230 mil MW, como está previsto", explicou Zimmermann, ressaltando a importância da eficiência energética.
O novo programa, porém, não prevê a realização de leilões de eficiência energética, com vistas a estimular a redução da demanda entre os consumidores. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o tema ainda carece de maiores estudos para ser adotado pelo governo. "A ideia é boa, mas o problema é como medir essa eficiência. Isso porque o leilão irá resultar no adiamento da construção de uma usina. Portanto, é preciso criar mecanismos que meçam a perenidade da redução do consumo", disse o executivo, que, como Zimmermann, participou do evento Exame Fórum de Energia, na capital paulista. (O Estado de São Paulo)
O ministro lembrou que o governo federal já trabalha com uma meta de estimular a redução de 10% no consumo de energia do País até 2030, conforme está previsto no Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). "Se não fosse isso, teríamos que expandir a capacidade instalada do parque gerador para 250 mil megawatts, e não para 230 mil MW, como está previsto", explicou Zimmermann, ressaltando a importância da eficiência energética.
O novo programa, porém, não prevê a realização de leilões de eficiência energética, com vistas a estimular a redução da demanda entre os consumidores. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o tema ainda carece de maiores estudos para ser adotado pelo governo. "A ideia é boa, mas o problema é como medir essa eficiência. Isso porque o leilão irá resultar no adiamento da construção de uma usina. Portanto, é preciso criar mecanismos que meçam a perenidade da redução do consumo", disse o executivo, que, como Zimmermann, participou do evento Exame Fórum de Energia, na capital paulista. (O Estado de São Paulo)
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