São Paulo - O contrato bilateral entre AES Tietê e Eletropaulo representa hoje cerca de 30% do fornecimento de energia da distribuidora paulista que atua na região metropolitana de São Paulo. Com o fim do contrato previsto para o último dia de dezembro de 2015, a empresa terá que recomprar todos os 1.280 MW que recebe da Tietê e isso poderá trazer um impacto positivo para o consumidor já que o preço da energia de novos empreendimentos tem caído significativamente.
Desde o ano passado, os preços têm ficado bem abaixo do custo de R$ 152,00 por MWh do contrato que a Eletropaulo tem hoje com a Tietê. No último leilão de energia eólica, da semana passada, alguns contratos chegaram a ser negociados em R$ 120 o MWh.
Desde o ano passado, os preços têm ficado bem abaixo do custo de R$ 152,00 por MWh do contrato que a Eletropaulo tem hoje com a Tietê. No último leilão de energia eólica, da semana passada, alguns contratos chegaram a ser negociados em R$ 120 o MWh.
O problema é que, pelas regras atuais, essa energia só poderá ser recontratada pela distribuidora em 2015, segundo o presidente da AES, Britaldo Soares. Ou seja, um ano antes do fim do contrato. Essa é uma questão que terá que ser enfrentada pelo governo federal já que atinge todas as distribuidoras do país que compraram energia de projetos já existentes, desde 2004, e cujos contratos vencem antes de 2015. Em todos os casos, a regra prevê que essa energia só pode ser resposta um ano antes do fim dos contratos.
Existe uma expectativa de que o governo flexibilize estas regras para evitar uma insegurança de contratos para o mercado regulado, em volumes significativos de energia, e também para evitar que toda a energia de projetos já existentes, a exemplo do que deve fazer a Tietê, seja destinada ao mercado mercado livre. (Valor Econômico)
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