O custo da energia para as indústrias no Brasil diminui a competitividade das empresas, segundo o diretor do Grupo Votorantim Raul Calfat. Para ele, o País consegue vender energia mais cara do que a Europa, onde a matriz é fundamentada em termelétricas e usinas nucleares.
Os preços altos são decorrentes dos encargos de 44% sobre o custo da eletricidade, de acordo com o executivo, que esteve nesta sexta-feira (6) no seminário promovido pela Standard & Poor ' s no Rio de Janeiro.
Calfat exemplificou o caso comparando os preços cobrados no Brasil aos cobrados na Europa e China. Segundo ele, a energia nacional sai a US$ 87 por megawatt-hora (MW/h) sem impostos, valor que passa para US$ 155 por MW/h com os encargos. Já no continente europeu, o valor é de US$ 90 por MW/h para os custos apenas com geração, distribuição e transmissão e vai para US$ 106 por MW/h com impostos. Na China, a energia é cobrada a US$ 86 o MW/h sem encargos e US$ 101 por MW/h com impostos.
Defendendo o mesmo discurso contra a cobrança dos encargos, o presidente da Neoenergia, Maurício Corrêa, que também esteve no evento, reafirmou o interesse da empresa de participar de leilões de usinas eólicas, mas disse que ainda não há decisão sobre o assunto.(Setorial News)
Os preços altos são decorrentes dos encargos de 44% sobre o custo da eletricidade, de acordo com o executivo, que esteve nesta sexta-feira (6) no seminário promovido pela Standard & Poor ' s no Rio de Janeiro.
Calfat exemplificou o caso comparando os preços cobrados no Brasil aos cobrados na Europa e China. Segundo ele, a energia nacional sai a US$ 87 por megawatt-hora (MW/h) sem impostos, valor que passa para US$ 155 por MW/h com os encargos. Já no continente europeu, o valor é de US$ 90 por MW/h para os custos apenas com geração, distribuição e transmissão e vai para US$ 106 por MW/h com impostos. Na China, a energia é cobrada a US$ 86 o MW/h sem encargos e US$ 101 por MW/h com impostos.
Defendendo o mesmo discurso contra a cobrança dos encargos, o presidente da Neoenergia, Maurício Corrêa, que também esteve no evento, reafirmou o interesse da empresa de participar de leilões de usinas eólicas, mas disse que ainda não há decisão sobre o assunto.(Setorial News)