A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve aprovar até outubro a compra de sete transmissoras de energia no Brasil pela estatal China State Grid, maior companhia chinesa de distribuição, segundo Nelson Hübner, diretor-geral da Aneel.
A State Grid, que cobre 88% do território chinês, anunciou em maio investimento de R$ 3,1 bilhões para adquirir todo o controle de cinco transmissoras de energia que pertencem às espanholas Cobra Instalaciones Y Servicios, Elecnor e Isolux Ingeneria. Também fez oferta por 75% de duas outras transmissoras que pertencem à Abengoa. Esse investimento depende agora de aprovação do órgão regulador.
"A chance de anuência é quase total", disse Hübner, em entrevista em Brasília. "Essa empresa chinesa tem experiência de sobra." Segundo Hübner, os chineses já demonstraram para o governo brasileiro o interesse em aumentar investimentos no País em três visitas.
O diretor da Aneel disse que os chineses procuraram informações sobre a regulação, os contratos de transmissão e geração e os leilões de energia. O investimento estrangeiro direto chinês no Brasil tem crescido nos últimos anos, segundo dados do Banco Central. Enquanto em 2007, as empresas chinesas trouxeram US$ 24,30 milhões, em 2009 aumentaram para US$ 83 milhões. Nos primeiros sete meses de 2010, esse investimento alcançou US$ 367 milhões.
"Eles querem investir no Brasil, inicialmente comprando ativos mas querem frequentar também os novos leilões", disse o diretor-geral da Aneel. O Brasil tem hoje cerca de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão e pretende fazer novos leilões para interligar o sistema.
O governo planeja para 2019 chegar a 132,4 mil quilômetros de linhas de transmissão, disse Hübner. Dados da Empresa de Pesquisa Energética mostram que o consumo residencial no Brasil em 2009 teve a maior expansão desde 1998. "Esse expansão de linhas é para atender a implantação de novas usinas, novos centros de consumo por causa do crescimento do País," disse Hübner. "O Brasil tem sido foco de atração." (Brasil Econômico)
A State Grid, que cobre 88% do território chinês, anunciou em maio investimento de R$ 3,1 bilhões para adquirir todo o controle de cinco transmissoras de energia que pertencem às espanholas Cobra Instalaciones Y Servicios, Elecnor e Isolux Ingeneria. Também fez oferta por 75% de duas outras transmissoras que pertencem à Abengoa. Esse investimento depende agora de aprovação do órgão regulador.
"A chance de anuência é quase total", disse Hübner, em entrevista em Brasília. "Essa empresa chinesa tem experiência de sobra." Segundo Hübner, os chineses já demonstraram para o governo brasileiro o interesse em aumentar investimentos no País em três visitas.
O diretor da Aneel disse que os chineses procuraram informações sobre a regulação, os contratos de transmissão e geração e os leilões de energia. O investimento estrangeiro direto chinês no Brasil tem crescido nos últimos anos, segundo dados do Banco Central. Enquanto em 2007, as empresas chinesas trouxeram US$ 24,30 milhões, em 2009 aumentaram para US$ 83 milhões. Nos primeiros sete meses de 2010, esse investimento alcançou US$ 367 milhões.
"Eles querem investir no Brasil, inicialmente comprando ativos mas querem frequentar também os novos leilões", disse o diretor-geral da Aneel. O Brasil tem hoje cerca de 100 mil quilômetros de linhas de transmissão e pretende fazer novos leilões para interligar o sistema.
O governo planeja para 2019 chegar a 132,4 mil quilômetros de linhas de transmissão, disse Hübner. Dados da Empresa de Pesquisa Energética mostram que o consumo residencial no Brasil em 2009 teve a maior expansão desde 1998. "Esse expansão de linhas é para atender a implantação de novas usinas, novos centros de consumo por causa do crescimento do País," disse Hübner. "O Brasil tem sido foco de atração." (Brasil Econômico)