A realização de três leilões de energia em julho - A-5 - e agosto - energia de reserva e A-3, ambos para fontes alternativas - está mobilizando os agentes do setor elétrico. As estatais terão peso importante, mas as empresas privadas querem levar o seu quinhão. O governo vai ofertar três hidrelétricas de médio porte - Garibaldi (SC-175 MW), Colider (MT- 300 MW) e Ferreira Gomes (AP-153 MW) - no leilão A-5, previsto para 30 de julho. Uma quarta hidrelétrica, Santo Antonio do Jari (AP/PA-300 MW), já conta com outorga e irá, apenas, comercializar a energia.
As subsidiárias da Eletrobras aguardam uma palavra da holding para se posicionarem nos certames. A Eletronorte abriu chamada pública para o leilão A-5 para formar consórcio para disputar Ferreira Gomes e Colíder. Agora, a empresa está analisando a forma de participação e a composição do consórcio. O processo ainda precisa ser aprovada pelas direções da empresa e da Eletrobras. A Eletronorte já descartou a participação no leilão de fontes alternativas.
Furnas, por sua vez, encerrou nesta sexta-feira, 25 de junho, a chamada pública para formar consórcio para viabilizar usinas eólicas inscritas nos leilões de 18 e 19 de agosto. Do total de 517 projetos inscritos, com 15.774 MW de capacidade instalada, 425 são eólicos (11.214 MW). Nos documentos da chamada, a empresa pede que os sócios tenham capacidade para financiar empreendimentos de R$ 1,2 bilhão, o equivalente a 300 MW. A estatal afirmou que há interesse nos leilões, estando em fase de configuração de participação.
Entre as empresas privadas, a CPFL Energia está interessada nos leilões. Em relação ao leilão de fontes alternativas, o diretor de Relações com Investidores, Gustavo Estrella, a empresa deve repetir a estratégia concretizada com sucesso no leilão de energia eólica do ano passado, no qual entrou nos empreendimentos após a inscrição. "Podemos entrar em algum empreendimento até a data dos leilões", disse o executivo esta semana à Agência CanalEnergia após participar de um evento no Rio de Janeiro.
A EDP Brasil inscreveu um parque eólico nos leilões - Santa Vitória do Palmar (RS-81 MW). Mas os portugueses têm sido cautelosos sobre sucesso nesse certame. "O sucesso no leilão vai depender do preço", disse, recentemente, António Pita de Abreu, presidente da empresa, em entrevista à Agência CanalEnergia. Mas eles estão de olho também na UHE Colíder. Executivos da EDP estiveram visitando o Mato Grosso para conhecer a região onde o empreendimento ficará localizado.
A Tractebel conta com 150 MW eólicos na disputa instalados em Piauí e Ceará. A empresa não informou se participará do A-5. A Light colocou dois parques no Ceará com 34 MW de capacidade instalada nos leilões dos dias 18 e 19 de agosto.
Outros fortes empreendedores são as estatais estaduais. A Cemig não vai participar dos leilões de fontes alternativas, mas estuda os empreendimentos do A-5, informou Luiz Fernando Rolla, diretor de Finanças, Relações com Investidores e Participações da Cemig. Os empreendimentos são considerados interessantes pela companhia. A Copel, por sua vez, já avisou que está interessada nos empreendimentos do Teles Pires, que inclui Colíder, e na usina de Garibaldi.
Os novos players do setor também estão investindo pesado nos leilões para crescer. A Ersa inscreveu 12 projetos, entre eólicas e PCHs, nos certames de fontes alternativas. A Servtec tem na disputa 340 MW eólicos em três estados do Nordeste. E a Eólica Tecnologia conta com 500 MW nos leilões, sendo parte em parceria com a Gestamp Eólica, que cadastrou 300 MW. (Canal Energia)
As subsidiárias da Eletrobras aguardam uma palavra da holding para se posicionarem nos certames. A Eletronorte abriu chamada pública para o leilão A-5 para formar consórcio para disputar Ferreira Gomes e Colíder. Agora, a empresa está analisando a forma de participação e a composição do consórcio. O processo ainda precisa ser aprovada pelas direções da empresa e da Eletrobras. A Eletronorte já descartou a participação no leilão de fontes alternativas.
Furnas, por sua vez, encerrou nesta sexta-feira, 25 de junho, a chamada pública para formar consórcio para viabilizar usinas eólicas inscritas nos leilões de 18 e 19 de agosto. Do total de 517 projetos inscritos, com 15.774 MW de capacidade instalada, 425 são eólicos (11.214 MW). Nos documentos da chamada, a empresa pede que os sócios tenham capacidade para financiar empreendimentos de R$ 1,2 bilhão, o equivalente a 300 MW. A estatal afirmou que há interesse nos leilões, estando em fase de configuração de participação.
Entre as empresas privadas, a CPFL Energia está interessada nos leilões. Em relação ao leilão de fontes alternativas, o diretor de Relações com Investidores, Gustavo Estrella, a empresa deve repetir a estratégia concretizada com sucesso no leilão de energia eólica do ano passado, no qual entrou nos empreendimentos após a inscrição. "Podemos entrar em algum empreendimento até a data dos leilões", disse o executivo esta semana à Agência CanalEnergia após participar de um evento no Rio de Janeiro.
A EDP Brasil inscreveu um parque eólico nos leilões - Santa Vitória do Palmar (RS-81 MW). Mas os portugueses têm sido cautelosos sobre sucesso nesse certame. "O sucesso no leilão vai depender do preço", disse, recentemente, António Pita de Abreu, presidente da empresa, em entrevista à Agência CanalEnergia. Mas eles estão de olho também na UHE Colíder. Executivos da EDP estiveram visitando o Mato Grosso para conhecer a região onde o empreendimento ficará localizado.
A Tractebel conta com 150 MW eólicos na disputa instalados em Piauí e Ceará. A empresa não informou se participará do A-5. A Light colocou dois parques no Ceará com 34 MW de capacidade instalada nos leilões dos dias 18 e 19 de agosto.
Outros fortes empreendedores são as estatais estaduais. A Cemig não vai participar dos leilões de fontes alternativas, mas estuda os empreendimentos do A-5, informou Luiz Fernando Rolla, diretor de Finanças, Relações com Investidores e Participações da Cemig. Os empreendimentos são considerados interessantes pela companhia. A Copel, por sua vez, já avisou que está interessada nos empreendimentos do Teles Pires, que inclui Colíder, e na usina de Garibaldi.
Os novos players do setor também estão investindo pesado nos leilões para crescer. A Ersa inscreveu 12 projetos, entre eólicas e PCHs, nos certames de fontes alternativas. A Servtec tem na disputa 340 MW eólicos em três estados do Nordeste. E a Eólica Tecnologia conta com 500 MW nos leilões, sendo parte em parceria com a Gestamp Eólica, que cadastrou 300 MW. (Canal Energia)