O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou, quinta-feira (20), o Plano Decenal de Expansão da Energia – PDE 2010/2019. O ministro Márcio Zimmermann fez a abertura da apresentação, seguido pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho, e pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
De acordo com o plano, até 2019, todas as capitais do país estarão conectadas ao sistema interligado nacional, garantindo a todas os mesmos suprimentos. Em 2009, a matriz energética renovável ficou em 47,2%. Esse índice para os países desenvolvidos é de 7%.
De acordo com o plano, até 2019, todas as capitais do país estarão conectadas ao sistema interligado nacional, garantindo a todas os mesmos suprimentos. Em 2009, a matriz energética renovável ficou em 47,2%. Esse índice para os países desenvolvidos é de 7%.
As principais diretrizes e prioridades do Plano incluem: a autosuficiência energética (importação e exportação); a hidroeletricidade e usinas da Amazônia; a diversificação da matriz enérgetica; a inserção de fontes alternativas, como biomassa e eólica; os sistemas isolados da região Norte, bem como a transmissão entre regiões e bacias hidrográficas; e a viabilização da expansão do sistema energético nos próximos dez anos.
Investimentos
O plano estima um investimento total na ampliação do parque energético nacional de R$ 951 bilhões, entre projetos nas áreas de energia elétrica, petróleo, gás natural e biocombustíveis. Desse total, R$ 672 bilhões estão previstos para o setor de petróleo e gás natural, já contando com a exploração, produção e distribuição.
O PDE 2010 – 2019 prevê, ainda, investimentos no setor elétrico da ordem de R$ 214 bilhões nos segmentos de geração e transmissão de energia elétrica, sendo R$ 175 bilhões em geração elétrica e R$ 39 bilhões em transmissão de energia elétrica. Quanto aos biocombustíveis até 2019, estão previstos investimentos de R$ 66 bilhões, representando 7% dos investimentos totais na expansão de energia.
Projeções
No período de 2010 a 2019, foi projetado um crescimento da demanda de energia elétrica de 5,1% ao ano, o que torna necessário agregar anualmente o equivalente a 7.100 MW de nova capacidade (incluindo alto-produção clássica), isto é, nos próximos 10 anos, ou seja, 71.300 MW de capacidade instalada neste período. Desse total da expansão, 79% se dá por fontes renováveis, o equivalente a 55.800 MW.
Projeções
No período de 2010 a 2019, foi projetado um crescimento da demanda de energia elétrica de 5,1% ao ano, o que torna necessário agregar anualmente o equivalente a 7.100 MW de nova capacidade (incluindo alto-produção clássica), isto é, nos próximos 10 anos, ou seja, 71.300 MW de capacidade instalada neste período. Desse total da expansão, 79% se dá por fontes renováveis, o equivalente a 55.800 MW.
Em relação a Angra III, o relatório mostra que a usina está prevista para entrar em operação em 2015.
Na área do petróleo, a previsão é que até 2019 a produção salte dos atuais 2 milhões de barris/dia para 5,1 milhões barris/dia. A meta de BOE para 2013 é 3,6 milhões por dia. Já a produção brasileira de gás natural deve chegar as 116 milhões de m3/dia em 2019. Atualmente, a produção de GN é de 56 milhões de m3/dia.
A previsão de expansão do etanol é de 64 bilhões de litros até 2019. A produção atual é de 26 bilhões de litros produzidos em 2009. (Assessoria de Comunicação MME)
Na área do petróleo, a previsão é que até 2019 a produção salte dos atuais 2 milhões de barris/dia para 5,1 milhões barris/dia. A meta de BOE para 2013 é 3,6 milhões por dia. Já a produção brasileira de gás natural deve chegar as 116 milhões de m3/dia em 2019. Atualmente, a produção de GN é de 56 milhões de m3/dia.
A previsão de expansão do etanol é de 64 bilhões de litros até 2019. A produção atual é de 26 bilhões de litros produzidos em 2009. (Assessoria de Comunicação MME)
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