A criação da Tusd Verde pela Agência Nacional de Energia Elétrica na nova estrutura tarifária poderá atrair 6 mil MW médios e levar mais R$ 10 bilhões para o mercado livre, segundo estimativas da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. A tarifa é uma opção para consumidores desse mercado que usam menos energia no horário entre 18 horas e 21 horas, considerado de ponta. Anteriormente, esse tipo de tarifa era disponibilizado apenas para o mercado cativo.
Segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, essa tarifa reflete melhor os custos, facilitando, por razões de preço, a migração dos consumidores para o mercado livre. "O sinal de preço passa a ser um sinal mais perceptível para o consumidor potencialmente livre", avalia. De acordo com ele, existia um considerável número de empresas que não migrava em razão da não existência dessa tarifa diferenciada.
A Tusd Verde começa a vigorar em cada distribuidora após ela passar pelo terceiro ciclo de revisão tarifária. "Conforme as distribuidoras forem passando pelo processo de revisão tarifária, a Tusd Verde vai sendo implantada nas diferentes áreas de concessão", explicou Medeiros. A estimativa de migração dos consumidores potencialmente livres, segundo ele, foi feita com base em um estudo realizado junto com a Andrade & Canellas. "Essa migração será progressiva, na medida em que for sendo cumprido o calendário de revisão tarifária das distribuidoras", completou. (Canal Energia)
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