Brasília – O bispo do Xingu, dom Erwin Krautler, disse que a área que será inundada com a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, superará os 10 mil quilômetros quadrados, embora os relatórios ambientais estimem que a área inundada seria menor. O bispo disse temer que Altamira seja cercada pelo lago e a população expulsa do local.
O argumento do bispo foi rebatido pelo diretor de licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Pedro Bignelli. Ele disse que o projeto atual está sendo analisado desde 2006, e não vai gerar os mesmos problemas ambientais do projeto original, feito nos anos 1970, que previa seis barragens, e menos compensações ambientais. Agora, segundo Bignelli, Belo Monte tem 40 condicionantes ambientais previstas em seu projeto, o que vai reduzir os danos ambientais.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse que a energia gerada pela fonte hidrelétrica é a mais limpa e que causa os menores danos ao meio ambiente. Ele lembrou que o Brasil gera 86% de sua energia desta forma, enquanto no 41% da eletricidade gerada no mundo é de forma suja, através de termoelétricas a carvão e outras fontes de energia. Tolmasquim disse ainda que Belo Monte vai desenvolver o Pará, levando eletricidade a milhares de pessoas.
O pesquisador da Universidade de São Paulo, Francisco Hernandez, defende o abandono do projeto da usina. Segundo ele, o estudo de impacto ambiental não previu consequências para a população que vive acima do local previsto para a construção da barragem.
O leilão para a construção de Belo Monte está marcado para o dia 20 deste mês, mas pode ser adiado, embora o governo afirme que a data será mantida. O Ministério Público Federal no Pará ingressou ontem (8) com uma ação civil pública na Justiça Federal em Altamira, no Pará, pedindo a anulação da licença prévia da hidrelétrica, concedida pelo Ibama.
O argumento do bispo foi rebatido pelo diretor de licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Pedro Bignelli. Ele disse que o projeto atual está sendo analisado desde 2006, e não vai gerar os mesmos problemas ambientais do projeto original, feito nos anos 1970, que previa seis barragens, e menos compensações ambientais. Agora, segundo Bignelli, Belo Monte tem 40 condicionantes ambientais previstas em seu projeto, o que vai reduzir os danos ambientais.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse que a energia gerada pela fonte hidrelétrica é a mais limpa e que causa os menores danos ao meio ambiente. Ele lembrou que o Brasil gera 86% de sua energia desta forma, enquanto no 41% da eletricidade gerada no mundo é de forma suja, através de termoelétricas a carvão e outras fontes de energia. Tolmasquim disse ainda que Belo Monte vai desenvolver o Pará, levando eletricidade a milhares de pessoas.
O pesquisador da Universidade de São Paulo, Francisco Hernandez, defende o abandono do projeto da usina. Segundo ele, o estudo de impacto ambiental não previu consequências para a população que vive acima do local previsto para a construção da barragem.
O leilão para a construção de Belo Monte está marcado para o dia 20 deste mês, mas pode ser adiado, embora o governo afirme que a data será mantida. O Ministério Público Federal no Pará ingressou ontem (8) com uma ação civil pública na Justiça Federal em Altamira, no Pará, pedindo a anulação da licença prévia da hidrelétrica, concedida pelo Ibama.
Lula garante construção da Usina de Belo Monte
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem (8) que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), será construída. De acordo com ele, quem acredita que o governo não tem “cacife” para isso está enganado.
“Vamos fazer o leilão. Esperamos que tenha três, quatro, cinco ou mais grupos. Uma coisa as pessoas podem ficar certas, vamos fazer Belo Monte. Isso é importante ficar claro em alto e bom som: vamos fazer Belo Monte”, afirmou.
Lula falou sobre o assunto ao ser questionado por jornalistas se a desistência das empresas Camargo Corrêa e a Odebrecht de participar da concorrência para construir a usina era uma forma de tentar baixar valores. Segundo o presidente, é preciso “encontrar o preço justo e não o preço que alguém quer nos impor”. Ele ainda confirmou o leilão de Belo Monte para o dia 20.(Agência Brasil)
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“Vamos fazer o leilão. Esperamos que tenha três, quatro, cinco ou mais grupos. Uma coisa as pessoas podem ficar certas, vamos fazer Belo Monte. Isso é importante ficar claro em alto e bom som: vamos fazer Belo Monte”, afirmou.
Lula falou sobre o assunto ao ser questionado por jornalistas se a desistência das empresas Camargo Corrêa e a Odebrecht de participar da concorrência para construir a usina era uma forma de tentar baixar valores. Segundo o presidente, é preciso “encontrar o preço justo e não o preço que alguém quer nos impor”. Ele ainda confirmou o leilão de Belo Monte para o dia 20.(Agência Brasil)
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