BRASÍLIA - As seis construtoras do consórcio Norte Energia, que venceu a disputa para operar Belo Monte, apostam na obrigatória divisão da obra em blocos para retirar competitividade das três grandes empreiteiras - Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez - e abortar a entrada do grupo na engenharia civil do empreendimento.
Esta é avaliada em pelo menos R$ 14 bilhões dos R$ 19,6 bilhões do orçamento da usina. Elas acreditam que, se Belo Monte tiver cinco frentes de trabalho, o que daria menos de R$ 3 bilhões por cada, as gigantes não terão como oferecer o menor preço e ficarão fora da maior obra do país.
- Não tem como você contratar um pacote fechado em Belo Monte, com toda a obra. Você terá que fazer em blocos, o que significa que vai ficar algo como 20% da engenharia civil para cada empresa. São R$ 3 bilhões, o valor de uma refinaria, não R$ 19 bilhões.
Não sei se elas (Camargo, Odebrecht e Andrade) têm interesse e condições - explica uma fonte que acompanha com lupa as negociações.
A entrada da Camargo, da Odebrecht e da Andrade na Sociedade de Propósito Específico (SPE) - que assinará a concessão da usina - está fora de cogitação, na avaliação das empreiteiras do consórcio. Isso porque as seis sócias - Queiroz Galvão, Mendes Junior, J. Malucelli, Serveng-Civilsan, Contern e Cetenco - têm hoje 40% do empreendimento e, por lei, a participação terá que cair a 20%. Como não se trabalha com desistências, e há vontade de várias sócias de aumentar sua participação na usina, não haveria espaço para adesões. (O Globo)
Esta é avaliada em pelo menos R$ 14 bilhões dos R$ 19,6 bilhões do orçamento da usina. Elas acreditam que, se Belo Monte tiver cinco frentes de trabalho, o que daria menos de R$ 3 bilhões por cada, as gigantes não terão como oferecer o menor preço e ficarão fora da maior obra do país.
- Não tem como você contratar um pacote fechado em Belo Monte, com toda a obra. Você terá que fazer em blocos, o que significa que vai ficar algo como 20% da engenharia civil para cada empresa. São R$ 3 bilhões, o valor de uma refinaria, não R$ 19 bilhões.
Não sei se elas (Camargo, Odebrecht e Andrade) têm interesse e condições - explica uma fonte que acompanha com lupa as negociações.
A entrada da Camargo, da Odebrecht e da Andrade na Sociedade de Propósito Específico (SPE) - que assinará a concessão da usina - está fora de cogitação, na avaliação das empreiteiras do consórcio. Isso porque as seis sócias - Queiroz Galvão, Mendes Junior, J. Malucelli, Serveng-Civilsan, Contern e Cetenco - têm hoje 40% do empreendimento e, por lei, a participação terá que cair a 20%. Como não se trabalha com desistências, e há vontade de várias sócias de aumentar sua participação na usina, não haveria espaço para adesões. (O Globo)