A Comissão de Desenvolvimento Econômico realizou quarta-feira (24), audiência pública, que debateu as expectativas energéticas frente aos custos da energia e a sua importância para a competitividade da indústria brasileira no cenário de crise comercial mundial participaram da audiência os representantes da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), do Grupo Gerdau e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
O presidente da Abrace declarou que, se o governo reduzisse os encargos setoriais à metade, a conta do consumidor de energia elétrica cairia 6%. Ricardo Lima considera fundamental a atuação dos poderes Legislativo e Executivo para a redução do custo da energia. “A indústria brasileira, e consequintemente a população como um todo, está perdendo competitividade. A indústria está perdendo a oportunidade de se desenvolver, de gerar empregos e de gerar mais impostos para o país, porque a energia elétrica e o gás natural são muito caros no Brasil", afirmou.
O diretor de Energia do Grupo Gerdau, Erich Teodoro Sommer, acredita que a situação de produção de energia no país está ficando difícil. Segundo ele, há um aumento da demanda por energia, tarifas altas e demora na aprovação de projetos ambientais para a construção de novas fontes de energia. Erich Sommer afirmou que, à medida que sobem os custos da energia, diminui a competitividade e aumenta o custo de todos os setores. Ele exemplificou a importância da energia na formação dos preços ao destacar que, no valor final do frango, 20% do total se deve à energia utilizada no processo da criação ao abate.
Já o superintendente de regulação da comercialização da eletricidade da ANEEL, Ricardo Vidinich, disse que o custo das tarifas da energia brasileira tem que ser subdividido. "Então, tem que analisar bem a questão dos encargos, do setor, que nós aqui no Brasil temos um nível de encargos, tem que analisar a questão dos impostos, tributos, Temos de ver o que são encargos do setor, o que que são custos de transmissão de enegia elétrica, o que que são custos de distribuição de energia elétrica. Esses custos de transmissão e distribuição são regulados pela Aneel porque são frutos de monopólio."
De acordo com Ricardo Vidinich, os custos de transmissão e de distribuição foram os índices que menor aumento tiveram nos últimos 8 anos, na composição das tarifas de energia.
O deputado Edmílson Valentin (PCdoB/RJ), disse que o alerta trazido pelos grandes consumidores de energia elétrica merece ser investigado. Para ele, os dados apresentados na comissão mostram que o problema trava o desenvolvimento do país.
Já o presidente da Comissão, deputado Dr. Ubiali, propôs a criação de uma subcomissão para estudar a questão da produção de energia, com a participação do Legislativo, do Executivo e dos consumidores. (InforLegis com informação da Rádio Câmara)
O presidente da Abrace declarou que, se o governo reduzisse os encargos setoriais à metade, a conta do consumidor de energia elétrica cairia 6%. Ricardo Lima considera fundamental a atuação dos poderes Legislativo e Executivo para a redução do custo da energia. “A indústria brasileira, e consequintemente a população como um todo, está perdendo competitividade. A indústria está perdendo a oportunidade de se desenvolver, de gerar empregos e de gerar mais impostos para o país, porque a energia elétrica e o gás natural são muito caros no Brasil", afirmou.
O diretor de Energia do Grupo Gerdau, Erich Teodoro Sommer, acredita que a situação de produção de energia no país está ficando difícil. Segundo ele, há um aumento da demanda por energia, tarifas altas e demora na aprovação de projetos ambientais para a construção de novas fontes de energia. Erich Sommer afirmou que, à medida que sobem os custos da energia, diminui a competitividade e aumenta o custo de todos os setores. Ele exemplificou a importância da energia na formação dos preços ao destacar que, no valor final do frango, 20% do total se deve à energia utilizada no processo da criação ao abate.
Já o superintendente de regulação da comercialização da eletricidade da ANEEL, Ricardo Vidinich, disse que o custo das tarifas da energia brasileira tem que ser subdividido. "Então, tem que analisar bem a questão dos encargos, do setor, que nós aqui no Brasil temos um nível de encargos, tem que analisar a questão dos impostos, tributos, Temos de ver o que são encargos do setor, o que que são custos de transmissão de enegia elétrica, o que que são custos de distribuição de energia elétrica. Esses custos de transmissão e distribuição são regulados pela Aneel porque são frutos de monopólio."
De acordo com Ricardo Vidinich, os custos de transmissão e de distribuição foram os índices que menor aumento tiveram nos últimos 8 anos, na composição das tarifas de energia.
O deputado Edmílson Valentin (PCdoB/RJ), disse que o alerta trazido pelos grandes consumidores de energia elétrica merece ser investigado. Para ele, os dados apresentados na comissão mostram que o problema trava o desenvolvimento do país.
Já o presidente da Comissão, deputado Dr. Ubiali, propôs a criação de uma subcomissão para estudar a questão da produção de energia, com a participação do Legislativo, do Executivo e dos consumidores. (InforLegis com informação da Rádio Câmara)