A compra da Light por parte da Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), a estatal mineira que cuida da produção e distribuição de energia, começou a render frutos. A compra da Light por parte da Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), a estatal mineira que cuida da produção e distribuição de energia, começou a render frutos. O presidente da Cemig, Djalma de Morais, anunciou ontem o lançamento de um edital de construção de uma barragem no Rio Paraíba do Sul, para o segundo semestre, em conjunto com a Light, durante visita do governador mineiro Aécio Neves à sede da empresa, no Centro do Rio. A barragem ficará próxima a Itaocara, cidade do noroeste fluminense banhada pelo rio, e servirá tanto à Cemig quanto à Light, com capacidade para 200 megawatts.
O investimento inicial será da ordem de R$ 1 bilhão. O governador de Minas tratou de aproveitar o anúncio para tranquilizar o mercado.
– Não estamos reestatizando a Light – disse Aécio, que reconheceu os problemas enfrentados pela empresa neste verão e prometeu melhorias para breve. – O carioca vai sentir esta diferença em dois, três meses. Não faltará apoio do governo de Minas.
Aécio frisou a importância da sinergia entre as empresas, mais tarde explicada pelo novo presidente da Light, o engenheiro carioca Jerson Kelman, ex-conselheiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Águas (ANA), que se disse otimista.
– A Light quer voltar a ser o orgulho dos cariocas. E, para isso, vai se reconciliar com o consumidor .
Na visita, Aécio recebeu um relatório da nova diretoria da empresa sobre a situação operacional da Light. Na sua avaliação, há perspectivas positivas em todas as áreas, apesar de reconhecer que a imagem da distribuidora ficou manchada neste verão. Ele anunciou investimentos a curto prazo, mas não informou os valores, diante da necessidade de mais estudos.
Parte deste dinheiro, no entanto, virá da sinergia com a Cemig, que, segundo ele, unificará alguns sistemas próprios com os da companhia carioca. O estímulo aos funcionários da empresa, incluindo terceirizados, também faz parte do esforço de recuperação da imagem da Light.
Sabemos que as dificuldades não serão superadas a curtíssimo prazo, mas a Light é viável.
Ampla O interesse na compra dos ativos da Ampla, segundo o presidente da estatal mineira, deve-se ao fato de as empresas trabalharem nos limites dos estados.
Aécio confirmou a negociação que, segundo Morais, limita-se, neste momento, à sinergia agregada entre as empresas justamente por conta da proximidade geográfica, já que a tentativa de compra foi rechaçada inicialmente.
– Buscamos cooperação técnica para melhorar os procedimentos.
Este é o caminho, pois a controladora da Ampla (Endesa) não tem interesse, neste momento, de ceder seus ativos – disse Morais.
A Cemig teve lucro líquido de R$ 434 milhões nos três últimos meses de 2009, valor 76,4% maior que o de um ano antes. A companhia teve lucro anual de R$ 1,86 bilhão, quase estável em relação ao ganho de R$ 1,89 bilhão em 2008. A receita líquida foi de R$ 3,37 bilhões no período. (Jornal do Brasil)
O investimento inicial será da ordem de R$ 1 bilhão. O governador de Minas tratou de aproveitar o anúncio para tranquilizar o mercado.
– Não estamos reestatizando a Light – disse Aécio, que reconheceu os problemas enfrentados pela empresa neste verão e prometeu melhorias para breve. – O carioca vai sentir esta diferença em dois, três meses. Não faltará apoio do governo de Minas.
Aécio frisou a importância da sinergia entre as empresas, mais tarde explicada pelo novo presidente da Light, o engenheiro carioca Jerson Kelman, ex-conselheiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Águas (ANA), que se disse otimista.
– A Light quer voltar a ser o orgulho dos cariocas. E, para isso, vai se reconciliar com o consumidor .
Na visita, Aécio recebeu um relatório da nova diretoria da empresa sobre a situação operacional da Light. Na sua avaliação, há perspectivas positivas em todas as áreas, apesar de reconhecer que a imagem da distribuidora ficou manchada neste verão. Ele anunciou investimentos a curto prazo, mas não informou os valores, diante da necessidade de mais estudos.
Parte deste dinheiro, no entanto, virá da sinergia com a Cemig, que, segundo ele, unificará alguns sistemas próprios com os da companhia carioca. O estímulo aos funcionários da empresa, incluindo terceirizados, também faz parte do esforço de recuperação da imagem da Light.
Sabemos que as dificuldades não serão superadas a curtíssimo prazo, mas a Light é viável.
Ampla O interesse na compra dos ativos da Ampla, segundo o presidente da estatal mineira, deve-se ao fato de as empresas trabalharem nos limites dos estados.
Aécio confirmou a negociação que, segundo Morais, limita-se, neste momento, à sinergia agregada entre as empresas justamente por conta da proximidade geográfica, já que a tentativa de compra foi rechaçada inicialmente.
– Buscamos cooperação técnica para melhorar os procedimentos.
Este é o caminho, pois a controladora da Ampla (Endesa) não tem interesse, neste momento, de ceder seus ativos – disse Morais.
A Cemig teve lucro líquido de R$ 434 milhões nos três últimos meses de 2009, valor 76,4% maior que o de um ano antes. A companhia teve lucro anual de R$ 1,86 bilhão, quase estável em relação ao ganho de R$ 1,89 bilhão em 2008. A receita líquida foi de R$ 3,37 bilhões no período. (Jornal do Brasil)