quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dilma afirma que térmicas vão aumentar participação na geração de energia do país

As usinas termelétricas devem aumentar sua participação na geração de energia no país, porque elas terão que fazer o papel de reservatórios, disse ontem a presidente Dilma Rousseff. “O meio ambiente diz que não se pode mais fazer grandes reservatórios, por causa da área de alagamento”, afirmou Dilma a jornalistas após inaugurar uma exposição do cantor Carlinhos Brown no Palácio do Planalto. “Quando faz pequenos reservatórios ou usinas a fio d"água, necessariamente há uma consequência, qual? 

Térmicas terão de entrar para fazer papel de reservatório”, argumentou. Para a presidente, a participação das termelétricas seguirá a mesma apenas se conseguirmos “fazer mais hidrelétricas”. “Porque não tem milagre, o regime do Brasil vai ser sempre um regime que vai olhar as duas coisas”, explicou Dilma. A presidente voltou a dizer que há muitos pessimistas torcendo contra o país e exemplificou com as notícias sobre ameaça de racionamento de energia. “Tem muita gente que torce para o Brasil dar errado”, disse. “Quando vocês falam que pessimismo, eu dou um exemplo que é esse (da ameaça de racionamento de energia)”, disse. (Reuters)


Venezuela enfrenta blecautes
O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou uma “emergência” de 90 dias no setor elétrico para acelerar os trabalhos em infraestrutura e a importação de equipamentos necessários para evitar cortes no fornecimento de energia. Autoridades atribuíram os blecautes à sabotagem e ao consumo excessivo, enquanto críticos dizem que o setor sofre as consequências da má gestão. Maduro, que venceu eleições neste mês para suceder o seu ex-mentor Chávez, prometeu um governo de “eficiência” para enfrentar problemas cotidianos de falta de energia que atingem a nação sul-americana de 29 milhões de habitantes. Um decreto no diário oficial ordenou a empresa estatal de energia Corpolec a adotar todas as medidas “técnicas e econômicas” necessárias para manter os serviços de eletricidade e autorizou as Forças Armadas a proteger importantes instalações contra “vandalismo e ataques.” (AFP)
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