As usinas termelétricas devem aumentar sua participação na geração de energia no país, porque elas terão que fazer o papel de reservatórios, disse ontem a presidente Dilma Rousseff. “O meio ambiente diz que não se pode mais fazer grandes reservatórios, por causa da área de alagamento”, afirmou Dilma a jornalistas após inaugurar uma exposição do cantor Carlinhos Brown no Palácio do Planalto. “Quando faz pequenos reservatórios ou usinas a fio d"água, necessariamente há uma consequência, qual?
Térmicas terão de entrar para fazer papel de reservatório”, argumentou. Para a presidente, a participação das termelétricas seguirá a mesma apenas se conseguirmos “fazer mais hidrelétricas”. “Porque não tem milagre, o regime do Brasil vai ser sempre um regime que vai olhar as duas coisas”, explicou Dilma. A presidente voltou a dizer que há muitos pessimistas torcendo contra o país e exemplificou com as notícias sobre ameaça de racionamento de energia. “Tem muita gente que torce para o Brasil dar errado”, disse. “Quando vocês falam que pessimismo, eu dou um exemplo que é esse (da ameaça de racionamento de energia)”, disse. (Reuters)
Venezuela enfrenta blecautes
O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou uma “emergência” de 90 dias no setor elétrico para acelerar os trabalhos em infraestrutura e a importação de equipamentos necessários para evitar cortes no fornecimento de energia. Autoridades atribuíram os blecautes à sabotagem e ao consumo excessivo, enquanto críticos dizem que o setor sofre as consequências da má gestão. Maduro, que venceu eleições neste mês para suceder o seu ex-mentor Chávez, prometeu um governo de “eficiência” para enfrentar problemas cotidianos de falta de energia que atingem a nação sul-americana de 29 milhões de habitantes. Um decreto no diário oficial ordenou a empresa estatal de energia Corpolec a adotar todas as medidas “técnicas e econômicas” necessárias para manter os serviços de eletricidade e autorizou as Forças Armadas a proteger importantes instalações contra “vandalismo e ataques.” (AFP)
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