A proposta sobre as concessões de energia que vencem a partir de 2015 deve estar no Congresso para aprovação até junho, segundo a expectativa do diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.
"Espero que (a proposta sobre as concessões) vá para o Congresso até o próximo mês", disse Hubner após participar de evento da Business News Americas, em São Paulo.
Ele sinalizou ainda que será necessária uma certa agilidade para definir como será feito o leilão de energia A-1.
Esse certame costuma ocorrer todos os anos e contrata energia de usinas existentes. O A-1 é também conhecido como leilão de ajuste, no qual as distribuidoras fazem o ajuste do balanço para atender a demanda.
"Qualquer que seja o modelo, teremos que fazer o A-1 no fim do ano", completou Hubner à jornalistas, ao esclarecer que é preciso saber o que acontecerá com a energia das concessões a vencer, para que as distribuidoras possam definir quanto de energia precisarão contratar no leilão A-1.
"Alguma coisa (sobre a decisão das concessões) vai ter que ser em Medida Provisória, pelo menos para organizar o leilão A-1", disse.
"Espero que (a proposta sobre as concessões) vá para o Congresso até o próximo mês", disse Hubner após participar de evento da Business News Americas, em São Paulo.
Ele sinalizou ainda que será necessária uma certa agilidade para definir como será feito o leilão de energia A-1.
Esse certame costuma ocorrer todos os anos e contrata energia de usinas existentes. O A-1 é também conhecido como leilão de ajuste, no qual as distribuidoras fazem o ajuste do balanço para atender a demanda.
"Qualquer que seja o modelo, teremos que fazer o A-1 no fim do ano", completou Hubner à jornalistas, ao esclarecer que é preciso saber o que acontecerá com a energia das concessões a vencer, para que as distribuidoras possam definir quanto de energia precisarão contratar no leilão A-1.
"Alguma coisa (sobre a decisão das concessões) vai ter que ser em Medida Provisória, pelo menos para organizar o leilão A-1", disse.
Ele evitou dar detalhes sobre as opções atualmente em análise, mas salientou que a proposta deverá favorecer a redução da tarifa das distribuidoras e comentou que isso pode levar alguns clientes livres a migrarem para o mercado regulado (atendido pelas distribuidoras). "Como há uma tendência de baixa do custo da energia no mercado regulado, onde o risco (de volatilidade nos preços da energia) é menor, a tendência é de migração", disse, salientando que essa se trata de uma opinião pessoal.
Hubner voltou a mencionar que as simulações de cenários no estudo sobre a renovação das concessões considera que possa haver uma queda de até 10 por cento na tarifa final do consumidor. Essa queda da tarifa considera os ativos já amortizados e até redução de encargos. Entretanto, Hubner disse que esses valores referem-se apenas a cenários, e não há nada definido.
Questionado se os clientes livres não seriam beneficiados com uma parcela da energia proveniente das usinas que estão com concessões para vencer, e que portanto terão seu preço reduzido, Hubner disse que a intenção do governo é favorecer a redução da tarifa, "independente do consumidor". E destacou que com a recente escalada dos preços no mercado livre já tem havido uma tendência de retorno de clientes livres para o mercado cativo, especialmente daqueles com visão de mais curto prazo, que buscam se aproveitar dos preços spot. "Eles aproveitaram quando o PLD (preço de liquidação das diferenças, usado de base nas negociações de curto prazo) estava a R$ 20, mas agora, a R$ 200, tendem a voltar", comentou. (Reuters - Agência Estado)
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