A perspectiva de redução nos custos de produção de energia deve atrair um número maior de empresas para o segundo leilão nacional para contratação de energia eólica, previsto para o segundo trimestre deste ano.
De acordo com Lauro Fiuza Junior, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica), os gastos estimados nos projetos para geração de 1 MegaWatt por hora começam a variar de R$ 4 milhões a R$ 4,5 milhões, enquanto que antes do primeiro leilão, realizado em dezembro de 2009, o custo médio foi da ordem de R$ 5,2 milhões.
O executivo considera cedo para determinar o número de projetos que serão cadastrados no próximo evento, mas diz que certamente será maior que no último leilão. "No primeiro (leilão) eu apostei 6 mil MW e foram cadastrados 13 mil MW. Acredito que dessa vez o número de cadastros deve ser ainda mais surpreendente", avalia. O presidente da Abeólica também estima que o preço do próximo leilão será maior.
Entre um dos principais motivos para a diminuição no custo de produção, Fiuza destaca a entrada de novas empresas de equipamentos dirigidos ao segmento eólico no país. Atualmente a argentina Impsa e a Wobben dominam o mercado brasileiro de aerogeradores, mas já estão previstas a instalação de fábricas da Alston, Vestas e Siemens. "Todos os grandes de eólica estão aqui e há um mundo de fornecedores buscando esse mercado", pontua Fiuza.
Apesar do mercado promissor, o executivo também destaca a concorrência na área eólica. "É um momento de grande disputa no qual as empresas têm a opção de investir em outros países. Sei que estão investindo muito nos Estados Unidos, que oferece melhores condições de venda", avalia. Em termos de custo o país americano também é mais vantajoso. Segundo Fiuza, chega a ser até 40% inferior ao brasileiro.
Outro ponto destacado pelo presidente da Abeólica é a necessidade de individualizar os leilões, realizando, separadamente, a venda da energia proveniente de centrais eólicas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e biomassa.
"Queremos leilões distintos para a contratação das três fontes. Estamos negociando com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética)", afirma.
Servtec
A empresa presidida por Fiúza deverá participar do próximo leilão de energia eólica com 14 projetos que, juntos, ultrapassam 200 MW. Se aprovados, a empresa irá mais que dobrar sua capacidade de produção atua - que é da ordem de 155 MW em dois parques instalados no Ceará. Os novos projetos também irão promover a ampliação da área de abrangência da Servtec, expandindo para Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. (Brasil Econômico)
De acordo com Lauro Fiuza Junior, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeólica), os gastos estimados nos projetos para geração de 1 MegaWatt por hora começam a variar de R$ 4 milhões a R$ 4,5 milhões, enquanto que antes do primeiro leilão, realizado em dezembro de 2009, o custo médio foi da ordem de R$ 5,2 milhões.
O executivo considera cedo para determinar o número de projetos que serão cadastrados no próximo evento, mas diz que certamente será maior que no último leilão. "No primeiro (leilão) eu apostei 6 mil MW e foram cadastrados 13 mil MW. Acredito que dessa vez o número de cadastros deve ser ainda mais surpreendente", avalia. O presidente da Abeólica também estima que o preço do próximo leilão será maior.
Entre um dos principais motivos para a diminuição no custo de produção, Fiuza destaca a entrada de novas empresas de equipamentos dirigidos ao segmento eólico no país. Atualmente a argentina Impsa e a Wobben dominam o mercado brasileiro de aerogeradores, mas já estão previstas a instalação de fábricas da Alston, Vestas e Siemens. "Todos os grandes de eólica estão aqui e há um mundo de fornecedores buscando esse mercado", pontua Fiuza.
Apesar do mercado promissor, o executivo também destaca a concorrência na área eólica. "É um momento de grande disputa no qual as empresas têm a opção de investir em outros países. Sei que estão investindo muito nos Estados Unidos, que oferece melhores condições de venda", avalia. Em termos de custo o país americano também é mais vantajoso. Segundo Fiuza, chega a ser até 40% inferior ao brasileiro.
Outro ponto destacado pelo presidente da Abeólica é a necessidade de individualizar os leilões, realizando, separadamente, a venda da energia proveniente de centrais eólicas, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e biomassa.
"Queremos leilões distintos para a contratação das três fontes. Estamos negociando com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética)", afirma.
Servtec
A empresa presidida por Fiúza deverá participar do próximo leilão de energia eólica com 14 projetos que, juntos, ultrapassam 200 MW. Se aprovados, a empresa irá mais que dobrar sua capacidade de produção atua - que é da ordem de 155 MW em dois parques instalados no Ceará. Os novos projetos também irão promover a ampliação da área de abrangência da Servtec, expandindo para Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. (Brasil Econômico)