A Cemig pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajuste de 7,7% nas contas de luz a partir de 8 de abril. O percentual é acima dos 4,77% de inflação acumulada nos últimos 12 meses, encerrados em fevereiro, mas é o pedido mais modesto da estatal nos últimos anos.
Com exceção de 2008, quando a revisão tarifária apontava para uma redução das contas, que acabou sendo de 17,21%, nos outros anos desde 2005 os pedidos da Cemig foram acima de 20%, com destaque para 2009, quando a estatal pretendia aplicar reajuste de 31,79% nas tarifas. Em 2008, a Cemig propôs a manutenção dos valores que vigoravam.
Em todos os anos, a Aneel concedeu reajustes significativamente menores do que os pleiteados pela estatal. No ano passado, por exemplo, o aumento médio foi de 6,21%.
Este ano, segundo a agência, se o pedido da Cemig for acatado de forma integral e considerando os outros componentes da tarifa, haveria um aumento médio de 2,59% nas contas. A diferença entre o índice apresentado e o efeito percebido pelo consumidor deve-se à consideração de componentes financeiros - diferenças relativas a períodos anteriores - que não fazem parte da base econômica da tarifa, e que cuja movimentação pode alterar o impacto no valor final. A Aneel vai fixar o índice na reunião da Diretoria Colegiada no dia 6 de abril e a nova tarifa entra em vigor no dia 8 de abril.
De acordo com a Aneel, os reajustes das tarifas de luz não seguem, necessariamente, os índices de inflação. "O índice de reajuste é resultado da composição das variações do IGP-M, índice definido em contrato, no período de um ano, e dos itens de custos não gerenciáveis, como a compra de energia, os custos de transporte e os encargos setoriais", diz o comunicado da Aneel.
Blecaute. Além de toda a dor de cabeça que já tiveram com a falta de luz no blecaute de 10 de novembro do ano passado, os consumidores de energia das regiões Sul e Sudeste terão ainda de pagar um acréscimo em suas tarifas, que pode chegar a um ponto porcentual em decorrência do apagão. A conta foi feita ontem pelo diretor da Aneel, Edvaldo Santana.
Depois do blecaute, com a fragilidade que foi verificada no sistema de transmissão de Itaipu, o transporte de energia da hidrelétrica binacional para o Sudeste foi reduzido. No relatório de fiscalização da Aneel relativo ao papel de Furnas no apagão, há um cálculo de que o uso de usinas térmicas para compensar a diminuição no despacho de Itaipu tem um custo aproximado de R$ 12 milhões por dia. Esse efeito, porém, só se fará sentir a partir dos próximos reajustes. (O Tempo com agências)
Com exceção de 2008, quando a revisão tarifária apontava para uma redução das contas, que acabou sendo de 17,21%, nos outros anos desde 2005 os pedidos da Cemig foram acima de 20%, com destaque para 2009, quando a estatal pretendia aplicar reajuste de 31,79% nas tarifas. Em 2008, a Cemig propôs a manutenção dos valores que vigoravam.
Em todos os anos, a Aneel concedeu reajustes significativamente menores do que os pleiteados pela estatal. No ano passado, por exemplo, o aumento médio foi de 6,21%.
Este ano, segundo a agência, se o pedido da Cemig for acatado de forma integral e considerando os outros componentes da tarifa, haveria um aumento médio de 2,59% nas contas. A diferença entre o índice apresentado e o efeito percebido pelo consumidor deve-se à consideração de componentes financeiros - diferenças relativas a períodos anteriores - que não fazem parte da base econômica da tarifa, e que cuja movimentação pode alterar o impacto no valor final. A Aneel vai fixar o índice na reunião da Diretoria Colegiada no dia 6 de abril e a nova tarifa entra em vigor no dia 8 de abril.
De acordo com a Aneel, os reajustes das tarifas de luz não seguem, necessariamente, os índices de inflação. "O índice de reajuste é resultado da composição das variações do IGP-M, índice definido em contrato, no período de um ano, e dos itens de custos não gerenciáveis, como a compra de energia, os custos de transporte e os encargos setoriais", diz o comunicado da Aneel.
Blecaute. Além de toda a dor de cabeça que já tiveram com a falta de luz no blecaute de 10 de novembro do ano passado, os consumidores de energia das regiões Sul e Sudeste terão ainda de pagar um acréscimo em suas tarifas, que pode chegar a um ponto porcentual em decorrência do apagão. A conta foi feita ontem pelo diretor da Aneel, Edvaldo Santana.
Depois do blecaute, com a fragilidade que foi verificada no sistema de transmissão de Itaipu, o transporte de energia da hidrelétrica binacional para o Sudeste foi reduzido. No relatório de fiscalização da Aneel relativo ao papel de Furnas no apagão, há um cálculo de que o uso de usinas térmicas para compensar a diminuição no despacho de Itaipu tem um custo aproximado de R$ 12 milhões por dia. Esse efeito, porém, só se fará sentir a partir dos próximos reajustes. (O Tempo com agências)