O anuário Análise Energia 2010, aborda que após anos de dificuldades em traçar planos e organizar o setor energético, o Brasil caminha para finalmente conseguir antecipar sua demanda e criar um sistema mais confiável e previsível, tanto na geração de energia quanto em sua distribuição pelo país
Apesar de possuir recursos naturais em abundância e tecnologia, nos últimos anos o setor de energia brasileiro sofreu com falta de investimentos e dificuldades em criar um ambiente regulatório estável o suficiente para atrair novas empresas. As deficiências ficaram evidentes tanto na capacidade de geração de eletricidade quanto na interligação da rede nacional de distribuição.
Com o sistema no limite entre a capacidade de fornecimento e a demanda, os dirigentes do setor muitas vezes dependeram de fatores que estavam fora de seu controle. Um deles foi a chuva, que abastece os reservatórios das usinas hidrelétricas. Esta terceira edição de Análise Energia chega em um momento de consolidação para o setor de energia no Brasil. Após um longo período de dificuldades, pela primeira vez é possível ver um conjunto completo de condições favoráveis para que o setor comece a avançar de forma sustentável.
O governo vem conseguindo definir melhor suas prioridades no campo energético, a regulação do setor está mais confiável, os projetos vêm despertando muito interesse da iniciativa privada, há movimentação intensa nos canteiros de obras e uma série de grandes empreendimentos efetivamente saiu do papel – como as hidrelétricas do Rio Madeira e a Usina de Angra III. O sistema de transmissão ficou mais robusto e a interligação das usinas foi ampliada. Com o pré-sal, o país conquistou uma posição única entre as grandes economias, no que se refere à dependência de combustíveis fósseis.
Enquanto muitos países discutem como viver com escassez de petróleo, o Brasil trabalha para se transformar em um grande produtor mundial. Também há boas iniciativas na frente das energias limpas e renováveis, outro ponto nevrálgico das discussões sobre geração energética atualmente. Com o Proinfa, o governo conseguiu efetivamente estimular a criação de uma base de geração hidrelétrica de menor impacto, com a construção de pequenas usinas. No fechamento desta edição, estava em curso o maior leilão para geração eólica já realizado no país, primeira oportunidade efetiva para que se ocupe uma posição de destaque mundial nessa área.
O setor energético tem papel central no desenvolvimento de um país com as características do Brasil, que requer grandes quantidades de insumos para mover sua indústria de transformação. Por muitos anos, viveram-se os efeitos negativos de um ciclo: como o fornecimento de energia não era seguro, não havia investimentos em outras indústrias, o país crescia menos e não gerava condições de investimento no setor energético. Há vários sinais de que esse ciclo foi quebrado e de que o país pode voltar a planejar o setor e criar as oportunidades de investimento necessárias para sua expansão no longo prazo.
Alguns dizem que nesse mundo as obras de engenharia são tão complexas quanto projetos espaciais. Pode ser, mas o certo é que todos estão acostumados com os desafios grandes e complexos. Nosso histórico, porém, sugere que se faça um lembrete: ainda há muito pela frente e estão todos convocados a continuar trabalhando. Nesta edição o leitor vai encontrar:
Na página 18 confira uma análise detalhada das perspectivas do Brasil no campo das energias renováveis. O leilão exclusivo para energia eólica, no fim de 2009, é apontado como o primeiro passo para a inserção definitiva desse tipo de geração na matriz energética brasileira.
Ainda entre as fontes renováveis, com os aportes realizados em biodiesel nos últimos anos, o Brasil pode tornarse, em breve, o segundo maior produtor mundial do biocombustível, com capacidade para cerca de 2,4 bilhões de litros anuais. Confira na página 59 quais são as empresas que atualmente já estão produzindo nesse setor.
No campo dos combustíveis, este anuário lista a produção de petróleo e gás natural dos mais de 276 campos em atividade no país, além da atuação das 37 companhias que fazem parte desse setor. As perspectivas e os desafios do pré-sal – cujo marco regulatório foi discutido exaustivamente em 2009 – são abordados na página 28. Na geração de energia elétrica, além de trazer o ranking das quase 650 usinas hidrelétricas e mais de 1.250 usinas termelétricas em operação no Brasil, analisamos quem são os 169 grupos empresariais que mais geram energia (pág. 74).
Após um ano turbulento, as usinas produtoras de etanol começam a retomar investimentos. Nesta edição está o ranking dos 62 grupos empresariais que mais produzem no país, e também podem ser consultados os dados das mais de 240 usinas que respondem por cerca de 80% do combustível no país.
A seção Perfil dos Grupos de Energia traz informações detalhadas dos grupos empresariais que têm atuação abrangente no setor, mantendo operações em diversas áreas. Ao todo, são 34 grupos que somam 97 empresas perfiladas na edição, que proporcionam um panorama amplo de quem controla e investe no setor de energia no país (pág. 119).
Os futuros empreendimentos estão detalhados na seção Projetos e Obras (pág. 150), que contém o cronograma e outras informações a respeito dos 179 projetos em construção e outros 433 outorgados para geração de energia elétrica. Além disso, estão listados os principais projetos envolvendo plataformas e refinarias de petróleo, oleodutos, gasodutos e usinas de etanol.[Fonte: Análise Editorial] InforLegis
Apesar de possuir recursos naturais em abundância e tecnologia, nos últimos anos o setor de energia brasileiro sofreu com falta de investimentos e dificuldades em criar um ambiente regulatório estável o suficiente para atrair novas empresas. As deficiências ficaram evidentes tanto na capacidade de geração de eletricidade quanto na interligação da rede nacional de distribuição.
Com o sistema no limite entre a capacidade de fornecimento e a demanda, os dirigentes do setor muitas vezes dependeram de fatores que estavam fora de seu controle. Um deles foi a chuva, que abastece os reservatórios das usinas hidrelétricas. Esta terceira edição de Análise Energia chega em um momento de consolidação para o setor de energia no Brasil. Após um longo período de dificuldades, pela primeira vez é possível ver um conjunto completo de condições favoráveis para que o setor comece a avançar de forma sustentável.
O governo vem conseguindo definir melhor suas prioridades no campo energético, a regulação do setor está mais confiável, os projetos vêm despertando muito interesse da iniciativa privada, há movimentação intensa nos canteiros de obras e uma série de grandes empreendimentos efetivamente saiu do papel – como as hidrelétricas do Rio Madeira e a Usina de Angra III. O sistema de transmissão ficou mais robusto e a interligação das usinas foi ampliada. Com o pré-sal, o país conquistou uma posição única entre as grandes economias, no que se refere à dependência de combustíveis fósseis.
Enquanto muitos países discutem como viver com escassez de petróleo, o Brasil trabalha para se transformar em um grande produtor mundial. Também há boas iniciativas na frente das energias limpas e renováveis, outro ponto nevrálgico das discussões sobre geração energética atualmente. Com o Proinfa, o governo conseguiu efetivamente estimular a criação de uma base de geração hidrelétrica de menor impacto, com a construção de pequenas usinas. No fechamento desta edição, estava em curso o maior leilão para geração eólica já realizado no país, primeira oportunidade efetiva para que se ocupe uma posição de destaque mundial nessa área.
O setor energético tem papel central no desenvolvimento de um país com as características do Brasil, que requer grandes quantidades de insumos para mover sua indústria de transformação. Por muitos anos, viveram-se os efeitos negativos de um ciclo: como o fornecimento de energia não era seguro, não havia investimentos em outras indústrias, o país crescia menos e não gerava condições de investimento no setor energético. Há vários sinais de que esse ciclo foi quebrado e de que o país pode voltar a planejar o setor e criar as oportunidades de investimento necessárias para sua expansão no longo prazo.
Alguns dizem que nesse mundo as obras de engenharia são tão complexas quanto projetos espaciais. Pode ser, mas o certo é que todos estão acostumados com os desafios grandes e complexos. Nosso histórico, porém, sugere que se faça um lembrete: ainda há muito pela frente e estão todos convocados a continuar trabalhando. Nesta edição o leitor vai encontrar:
Na página 18 confira uma análise detalhada das perspectivas do Brasil no campo das energias renováveis. O leilão exclusivo para energia eólica, no fim de 2009, é apontado como o primeiro passo para a inserção definitiva desse tipo de geração na matriz energética brasileira.
Ainda entre as fontes renováveis, com os aportes realizados em biodiesel nos últimos anos, o Brasil pode tornarse, em breve, o segundo maior produtor mundial do biocombustível, com capacidade para cerca de 2,4 bilhões de litros anuais. Confira na página 59 quais são as empresas que atualmente já estão produzindo nesse setor.
No campo dos combustíveis, este anuário lista a produção de petróleo e gás natural dos mais de 276 campos em atividade no país, além da atuação das 37 companhias que fazem parte desse setor. As perspectivas e os desafios do pré-sal – cujo marco regulatório foi discutido exaustivamente em 2009 – são abordados na página 28. Na geração de energia elétrica, além de trazer o ranking das quase 650 usinas hidrelétricas e mais de 1.250 usinas termelétricas em operação no Brasil, analisamos quem são os 169 grupos empresariais que mais geram energia (pág. 74).
Após um ano turbulento, as usinas produtoras de etanol começam a retomar investimentos. Nesta edição está o ranking dos 62 grupos empresariais que mais produzem no país, e também podem ser consultados os dados das mais de 240 usinas que respondem por cerca de 80% do combustível no país.
A seção Perfil dos Grupos de Energia traz informações detalhadas dos grupos empresariais que têm atuação abrangente no setor, mantendo operações em diversas áreas. Ao todo, são 34 grupos que somam 97 empresas perfiladas na edição, que proporcionam um panorama amplo de quem controla e investe no setor de energia no país (pág. 119).
Os futuros empreendimentos estão detalhados na seção Projetos e Obras (pág. 150), que contém o cronograma e outras informações a respeito dos 179 projetos em construção e outros 433 outorgados para geração de energia elétrica. Além disso, estão listados os principais projetos envolvendo plataformas e refinarias de petróleo, oleodutos, gasodutos e usinas de etanol.[Fonte: Análise Editorial] InforLegis