O governo brasileiro pretende retomar as negociações com o Paraguai e a Argentina para ampliar a produção de energia da hidrelétrica de Itaipu. O objetivo é permitir que a usina acione simultaneamente suas 20 turbinas, aumentando a produção elétrica. Pelo acordo atual, apenas 18 unidades podem operar ao mesmo tempo.
Caso a proposta seja aceita, o empreendimento terá condições favoráveis para atingir o recorde de produção anual em 2012, superando a marca de 94,6 milhões de megawatts-hora (MWh), atingida em 2008. "Estamos trabalhando para ter a possibilidade de atingir 100 milhões de MWh", ressaltou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.
Na última semana, a hidrelétrica binacional bateu o recorde de produção quadrimestral. Foram produzidos 32,9 milhões de MWh nos quatro primeiros meses de 2012. A usina também registrou o melhor abril da série histórica - 8,14 milhões de MWh. Os principais fatores para o resultado foram a hidrologia favorável e o crescimento do consumo de energia.
A mudança no tratado Tripartite, assinado em 1979 pelos governos dos três países, possibilitará ainda à Itaipu acelerar o processo de amortização da dívida de construção da usina. Segundo Samek, ainda restam US$ 15 bilhões a serem pagos. A previsão de amortização é 2023.
"Nesse acordo, estamos também buscando um entendimento para flexibilizar algumas questões que foram colocadas no início de operação da usina", disse Samek. "Algumas coisas podem e devem ser alteradas, visando atingir a plenitude na produção da energia. Queremos chegar a 100% e não desperdiçar uma gota d"água", completou. Segundo o presidente da companhia, a proposta conta com a aprovação do governo paraguaio.
Com mais de 30 anos, o Tratado Tripartite definiu os parâmetros de utilização dos recursos hídricos do rio Paraná no trecho compreendido entre Guaíra e Foz do Rio Prata, na Argentina. (Valor Econômico)
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Caso a proposta seja aceita, o empreendimento terá condições favoráveis para atingir o recorde de produção anual em 2012, superando a marca de 94,6 milhões de megawatts-hora (MWh), atingida em 2008. "Estamos trabalhando para ter a possibilidade de atingir 100 milhões de MWh", ressaltou o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek.
Na última semana, a hidrelétrica binacional bateu o recorde de produção quadrimestral. Foram produzidos 32,9 milhões de MWh nos quatro primeiros meses de 2012. A usina também registrou o melhor abril da série histórica - 8,14 milhões de MWh. Os principais fatores para o resultado foram a hidrologia favorável e o crescimento do consumo de energia.
A mudança no tratado Tripartite, assinado em 1979 pelos governos dos três países, possibilitará ainda à Itaipu acelerar o processo de amortização da dívida de construção da usina. Segundo Samek, ainda restam US$ 15 bilhões a serem pagos. A previsão de amortização é 2023.
"Nesse acordo, estamos também buscando um entendimento para flexibilizar algumas questões que foram colocadas no início de operação da usina", disse Samek. "Algumas coisas podem e devem ser alteradas, visando atingir a plenitude na produção da energia. Queremos chegar a 100% e não desperdiçar uma gota d"água", completou. Segundo o presidente da companhia, a proposta conta com a aprovação do governo paraguaio.
Com mais de 30 anos, o Tratado Tripartite definiu os parâmetros de utilização dos recursos hídricos do rio Paraná no trecho compreendido entre Guaíra e Foz do Rio Prata, na Argentina. (Valor Econômico)
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